No
campo de batalha da tentação, os cristão devem assegurar-se da vitória. Nós
temos uma maneira de permanecer na batalha. Jesus. Senhor do Céu. Vencedor da
Morte. Ele é nossa arma secreta.
São
poucos os dias que passam sem que fiquemos frente a frente com uma decisão
inevitável, imprevisto e sem convite. Como uma avalanche, estas decisões caem
sobre nós sem aviso. Elas desorientam e perturbam. Rápido. Imediato.
Inesperado. Sem conselho, sem estudo, sem recomendação. Pow! Inesperadamente
você é lançado no mar de incerteza e apenas o instinto determinará se você
cairá em pé.
Quer
um bom exemplo? Olhe para três apóstolos no jardim. Dormindo profundamente.
Cansados depois de uma refeição completa e de uma semana cheia, suas pálpebras
muito pesadas, foram acordados por Jesus apenas para voltar a cair na terra dos
sonhos. A última vez, entretanto, que eles foram acordados por Jesus para
retinir espadas, acender tochas e falar em altas vozes.
"Lá
está Ele!" "Vamos pegá-lo!" Um grito. Um beijo. Um arrastar de
pés. Um pequeno conflito. Inesperadamente é hora de decisão. Sem tempo para
aconchego. Sem tempo para oração. Sem tempo para meditar ou consultar os
amigos. Decisão.
Pedro
toma a sua. A espada é tirada. A orelha é arrancada. Jesus o repreende. E
agora? Marcos, que aparentemente era um jovem testemunha ocular, escreveu estas
palavras, "Então todos o
abandonaram e fugiram." Marcos 14:50
Essa
é uma maneira sutil de dizer que eles correram como ratos assustados. A única
coisa que estava se movendo mais rápido que seus pés era a velocidade de suas
pulsações. Todas aquelas palavras de fidelidade e compromisso foram deixadas
para trás em uma nuvem de poeira.
Mas
antes de darmos uma dura nesses seguidores de pés rápidos, olhemos para nós
mesmos. Talvez você tenha estado no jardim de decisão algumas vezes. A sua
lealdade alguma vez foi desafiada? Você alguma vez já passou por este alçapão
do diabo?
Para
o adolescente poderia ser um cigarro de maconha sendo passado pelo círculo.
Para o homem de negócios poderia ser uma oferta para fazer um desconto
"por baixo da mesa". Para a esposa poderia ser uma chance para ela
dar seus "dois dedos" de suculenta fofoca. Para o aluno poderia ser a
oportunidade de aumentar sua nota olhando para o teste de seu amigo. Para o
marido poderia significar um impulso de perder sua paciência com os gastos de
sua esposa. Em um minuto estamos em um barco calmo em um lago conversando sobre
pesca, no minuto seguinte temos um bastão de dinamite em nossas mãos.
Na
maioria das vezes, o resultado final é catástrofe. Ao invés de tirar o estopim
da bomba calmamente, deixamos explodir. Encontramo-nos fazendo exatamente o que
detestamos. A criança em nós dá o bote, incontrolável e desenfreado, e o adulto
em nós vai atrás balançando sua cabeça.
Agora,
isso não precisa ser assim. Jesus não entrou em pânico. Ele, também, ouviu as
espadas e viu os tacos, mas Ele não perdeu Sua cabeça. E era Sua cabeça que os
romanos queriam!
Relendo
a cena do jardim vemos porquê. Uma afirmação feita por nosso Mestre oferece
duas ferramentas básicas para nos mantermos frios no calor de uma decisão. "Vigiem e orem para que não caiam em
tentação." Marcos 14:38
Tudo
o que Jesus está dizendo é, "preste atenção". Você conhece sua
fraqueza. Você também conhece as situações nas quais sua fraqueza está mais
vulnerável. Fique fora destas situações. Bancos traseiros. Hora avançada.
Boates. Jogos de pôquer. Qualquer coisa que dê a Satanás um apoio para o pé em
sua vida, fique longe disso. Preste atenção!
Segunda
ferramenta: "Ore". A oração não vai contar nada de novo a Deus. Não
existe nem pecador nem santo que O surpreenderia. O que a oração faz é convidar
Deus para andar na trilha escura da vida conosco. A oração pede a Deus para
olhar adiante por árvores que caem e por pedregulhos que desabam e para ficar
na retaguarda, nos escoltando contra os dardos venenosos do diabo.
"Vigiem
e orem". Bom conselho. Vamos aceitá-lo. Pode ser a diferença entre um dia
tranqüilo no lago e um bastão de dinamite explodindo em nossas caras.
Notas:
Traduzido
por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Max
Lucado
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