Fomos
criados com um lindo propósito: glorificar o Senhor. Então fica claro que a
adoração a Deus, para os que foram salvos e remidos, não é simplesmente algo
momentâneo. É uma vida totalmente rendida a Ele, desprovida de qualquer tipo de
mágoa, ressentimento, medo ou pecado.
A
adoração transcende gestos, palavras ou cânticos. Não deve ocorrer apenas
quando estamos na igreja ou em uma reunião, porque não se restringe às quatro
paredes do templo ou de qualquer prédio. A verdadeira adoração ao Senhor é
produto de um viver que busca Deus e tudo o que agrada a Ele.
É
preciso haver uma busca constante, dia após dia, para ser esse verdadeiro
adorador, que adora o Pai em espírito e em verdade (João 4.23). É
esse tipo de adorador que o Pai procura. Deus
é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade (João
4.24).
Isso
significa sacrificar os desejos da carne, dando liberdade ao Espírito de Deus
para tornar a Sua Verdade, a Palavra, real e praticável. Portanto, precisamos
visitar o altar da verdade todos os dias e cultivar uma vida de oração, chegar
diante do Senhor e dizer: “Estou pronto para ser moldado e quebrado, como vaso
nas mãos do oleiro. Tenho conhecimento de que sou totalmente dependente de ti,
pois sou falho e pecador, por isso preciso de ti”.
Antes
de haver adoração tem de haver sacrifício. Onde não há sacrifício não há lugar
para o Espírito de Deus agir, pois o sacrifício é a nossa demonstração de
arrependimento por algo pecaminoso que fizemos, pensamos ou falamos.
A
tendência do homem é inclinar-se para as paixões carnais. Por isso, é preciso
separar tempo para estar diante do altar de Deus, para não ser ludibriado pelo
diabo e pelos atrativos mundanos. Só a Palavra de Deus tem poder para ajudar o
homem a discernir entre o bem e o mal. Quanto mais a lemos, mais conhecemos o
Senhor na Sua totalidade, sabedoria, soberania e grandeza. Como não adorar um
Deus tão sublime e maravilhoso?
A
adoração a Deus é uma oferta a Ele. Logo, não pode ser forçada, e sim
espontânea. O Senhor deseja ser adorado por aqueles que reconhecem a sua total
dependência dele. Nesse sentido, a adoração só pode partir de um espírito
quebrantado, de um coração humilde, que entenda a necessidade de
verdadeiramente morrer para si, a fim de que o caráter de Cristo
prevaleça.
Uma
verdadeira busca do Altíssimo só se dá por meio de uma vida de oração e da
leitura diária da Palavra. Ela começa no coração do homem que entende que
precisa ser transformado dia após dia pelo sangue de Cristo, que nos purifica e
lava de toda impureza; no coração de quem entende qual é o verdadeiro objetivo
a alcançar: ser semelhante a Cristo e encorajar outros a fazer o
mesmo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho
de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo (Efésios
4.13).
Quando
o cristão adquire essa postura, ele passa a ter um coração adorador, e adorar a
Deus se torna simplesmente um ato de gratidão por todas as coisas, independente
do estado físico, emocional ou espiritual em que se encontra.
Rachel
Malafaia
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