sábado, 1 de outubro de 2016

A PARANÓIA ESPIRITUAL


ESBOÇO 419
TEMA: A PARANÓIA ESPIRITUAL
“Não sejais vagarosos no cuidado; mas sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;” (Rm 12.11).
Paranóia é um tipo de doença da mente, capaz de prejudicar e causar grandes transtornos nas pessoas. Essa doença precisa ser tratada com muito cuidado, pois ela pode se apresentar com vários sintomas. Não quero abordar aqui sobre a demência, “paranóia” motivada por esse distúrbio da mente, mas, em relação às pessoas que parecem viver um estado de demência ou desligadas da vida, não se sentindo determinadas para tomar certas decisões importantes, tanto no cotidiano quanto no sentido espiritual. Mediante esse contexto quero despertar a atenção de alguns indivíduos que estão vivendo um estado de alienação, ou parados no tempo, sem tomar nenhuma atitude na vida.
Significado
“Segundo o Dic Online em português - Psicose caracterizada por um orgulho exagerado, egoísmo, suscetibilidade, desconfiança e mania de perseguição.” Sinônimos: demência e paranéia.
A paranóia espiritual é um tipo de demência, e atinge o indivíduo no seu crescimento com Deus. A pessoa atingida por esse mal jamais se dispõe a lutar pela sua sobrevivência espiritual. Para ele(a) tudo pode estar bem, não se dando conta, ignorando qualquer tipo de conflito espiritual. Muitos cristãos estão vivendo um tipo de demência assim; isso tem causado muitos problemas nas igrejas, os crentes não desenvolveram a sua maturidade o suficiente (I Co 3.1-3; 5.2). O cotidiano cristão não é somente ir e vir da igreja e estar nos cultos. A vida espiritual deve estar em constante movimento e renovação, para que possa permanecer ativa, protegendo-a de qualquer ação que venha comprometê-la.
A nossa vida espiritual está exposta aos perigos, o Apóstolo Pedro disse que o nosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como um leão, buscando a quem possa tragar (I Pe 5.8). A psicopatia espiritual pode levar o crente a uma desventura, entretanto devemos estar atentos (Jz 7.5,6) vigiando e orando pára não cair em tentação (Mt 26.36-41). “Não podemos nos descuidar”. O cristão alcançado pela demência do espírito não se engaja em nenhuma batalha espiritual, pois ignora qualquer tipo de conflito espiritual, essa é uma pura psicopatia, no entanto devemos despertar essas pessoas para a realidade descrita por Paulo aos romanos (Rm 7.23; Rm 8.5), necessariamente precisamos alertar-lhes a serem ágeis no cuidado, e fervorosos no espírito (Rm 12.11).

“Qualquer coisa que valha a pena ser feita, na vida cristã, é suficientemente valiosa para ser feita com entusiasmo e cuidado (Jo 9.4; Gl 6.10; Hb 6.10; cf Ec 9.10; 2 Ts 3.13). A preguiça e a indiferença não só impedem o bem, como permitem que o mal prospere (Pv 18.9; Ef 5.15-16). Fervor de espírito. Lit. “ferver no espírito”, essa expressão sugere muito calor excessivo para gerar energia produtiva adequada; porém, não um calor excessivo que faça a pessoa perder o controle (At 18.25; I Co 9.26; Gl 6.9”).

Conflito Espiritual
Devemos estar conscientes da nossa luta tanto no dia-a-dia quanto na realidade espiritual, para isso não devemos estar desprovidos das armas essenciais para esses combates. No cotidiano devemos ser arguciosos e criar estratégias para conseguir algo na vida, e quanto aos desafios espirituais, é necessário que lutemos com afinco e determinação, pois as armas da nossa milícia não são carnais (2 Co 10.4), basta essa declaração para entendermos que os nossos inimigos são invisíveis (Ef 6.12); eles não respeitam posições, nem tão pouco tempo de conversão. Temos um exemplo nas escrituras: o diabo pediu para cirandar com Pedro, como se peneira o trigo (Lc 22.31), por isso temos que lutar com tenacidade e consignação, agindo como Davi (I Sm 17.45). A vida cristã é de intenso combate que só terminará no final da carreira (2 Tm 4.7).

Recebendo ajuda divina
Nas pelejas e nas fraquezas da vida temos auxílio divino (Rm 8.26), portanto não desistiremos. Se Deus é por nós, quem será contra nós (Rm 8.31)?Com o Senhor somos mais que vencedores (Rm 8.37; Fp 4.13). Jamais devemos ficar parados diante das dificuldades, mas agir de maneira rápida, determinada e lacônica, não dando lugar à demência, essa é a parte que nos compete fazer: “lutar”.

Considerações finais
Não deixe que a paranóia tome conta de você, desperte, lute e vigie com toda firmeza e fé, seja forte (I Co 16.13), Seja ágil e prudente, mas sempre pondere a cada passo em direção às decisões. Não se apresse e nem pare, caminhe de forma que os seus passos não se embaracem. Seja uma pessoa otimista quanto ao futuro, lute pelos seus ideais e conquiste grandes espaços na vida, desenvolva as suas potencialidades e escale grandes espaços na vida secular e espiritual.

Pr. Elis Clementino – Itapissuma –PE/Brasil

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