Deus
planejou cuidadosamente a nossa vida, desde quando nos criou. Modelou-nos
carinhosamente conforme a sua vontade: nossa aparência, habilidades, lugar de
nascimento a nossa família; nada foi meramente acidental.
Pelo
seu amor, ele estende sua mão e nos atrai para si, através de circunstâncias
que ele coloca em nosso caminho, justamente com esse propósito.
Passamos
por um novo nascimento através do Espírito Santo, ao aceitarmos Jesus Cristo
como nosso Salvador, fomos batizados e cheios do Espírito Santo. Agora, o seu
plano é aperfeiçoar-nos. “Pois, devido à
nossa fé, Ele nos colocou neste lugar do mais alto privilégio, onde agora nos
encontramos e nós confiante e alegremente, ansiamos pelo dia quando realmente
nos tornaremos tudo quanto Deus tem em mente que sejamos.” (Romanos 5.2).
Ao
recusarmos ver a mão de Deus em todas as situações que nos rodeiam, somos como
um vaso de barro discutindo com seu criador. Dizemos: Se eu fosse Deus não
agiria assim. Enquanto assim procedermos, não temos paz e a situação não se
modifica. Insistimos em entender e aprovar o seu plano antes de nos entregarmos
a ele. Essa maneira de ser levanta uma barreira entre Deus e nós. A aceitação
do plano divino deve vir antes do nosso entendimento; Precisamos confiar em Sua
Palavra.
Deus
não criou o mal, porque Deus é amor. Mas criou seres com livre arbítrio e com
capacidade de fazer o mal. O mal apareceu como consequência da rebelião do
homem, e permanece no mundo com a permissão de Deus, mas sempre sujeito à
vontade dele. Nenhum mal pode se aproximar de nós sem a permissão de Deus.
Justamente porque o mal existe, Deus mandou seu Filho para morrer na cruz a fim
de quebrar o poder do mal na vida dos que crerem nele. “Os maus inclinam-se perante a face dos bons” (Prov. 14.19).
Jesus
não foi um pacifista. Quando ele disse: “Não resistais ao perverso”, ele quis
dizer que devíamos usar a nossa energia reconhecendo o poder de Deus sobre o
mal, e reconhecendo que algumas vezes Deus prefere usar as circunstâncias
aparentemente maléficas para realizar o seu plano perfeito. “Sujeitai-vos, portanto a Deus. Mas resisti ao diabo e ele fugirá de
vós. Chegai-vos a Deus e ele chegará a vós.” (Tiago 4.7,8) “Sede vigilantes. O diabo, vosso
adversário, anda em derredor... ficai firmes na fé. ...Deus... vos há de
aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (I Pe 5.8-10).
Precisamos
estar vigilantes para perceber o ataque do inimigo, mas a nossa atenção deve
ser focalizada em Deus, e não em Satanás. Temos que estar cientes da existência
do nosso inimigo, mas a nossa segurança não está em vigiar o inimigo, mas em
sabermos que Deus é poderoso. Se deixarmos que o medo, as dúvidas e a
preocupação com a presença do inimigo tomem conta de nossa mente, impediremos
que o poder de Deus intervenha.
Deus
permitiu que Satanás atormentasse Jó porque amava a Jó. Deus permitiu que
Cristo fosse pendurado na cruz porque amava o seu Filho, bem com a nós. Deus
permitiu que as forças das trevas e do mal ganhassem uma vitória aparente –
aparente para o nosso ponto de vista – mas durante todo o tempo o plano
perfeito para a salvação do mundo estava sendo posto em ação.
O
caminho de Deus pode nos levar a batalhas violentas, à fortes tempestades, ou
ao fogo, ou a inundações. Entretanto, onde quer que estejamos, a presença de
Deus nos acompanha, e sua mão nos guia
“O caminho de Deus é perfeito. A palavra
de Deus é provada; ele é proteção para todos os que nele se refugiam” (salmos 18.30)
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