ESBOÇO 429
TEMA: DEUS, PAI DAS MISERICÓRDIAS E DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação.” (2 Co 1.3)
Introdução
Em
todo tempo devemos ser agradecidos por tudo quanto o Senhor tem feito
por nós, principalmente no que diz respeito às consolações que recebemos
da parte dele durante a nossa peregrinação. Paulo expressa a sua
gratidão pelas consolações que havia recebido em meio tantas provações,
ele era extremamente consciente. Dissertaremos de modo simples sobre as
consolações de Deus e a consciência das aflições na vida cristã.
Pai das misericórdias
Paulo
trata Deus como o pai das misericórdias; isso significa que ninguém
usou de misericórdia senão o Senhor. Paulo sabia que ele próprio era
fruto das misericórdias de Deus (Tt 3.5). E as suas misericórdias sempre
nos alcançam, pois elas não têm fim (Lm 3.22; Sl 100.5; 103.17; 118.1),
e podem ser representadas com compaixão, sentimento, perdão entre
outros. Habacuque dizia: Na tua ira lembra-te de mim nas tuas
misericórdias (Hc 3,2; I Cr 21.13). Para alcançar as misericórdias de
Deus é necessário reconhecer que estamos sob a sua dependência. Ele é a
fonte de toda misericórdia e consolação.
Deus da consolação
Todo
ser humano necessita de alguém para lhe consolar em alguns momentos da
vida; o texto diz que Deus é quem nos conforta em toda nossa tribulação
(2 Co 1.4a). Muitas vezes passamos por tribulações, mas, ele nos
consola. Sofrimentos que passamos na vida servem de experiências, (Rm
5.3,4), e quanto às angústias, jamais gostaríamos de passar, no entanto
elas contribuem para o nosso aprimoramento (Rm 8.28; Fp 1.12; Tg 1.12).
Amados,
é através desse aprendizado que passamos a aplicar a outro aquilo que
aprendemos, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma
tribulação, com a consolação que nos foi dada por Deus. (2 Co 1.4b).
“Mas se somos atribulados, é para a vossa consolação e salvação; ou, se
somos consolados, para a vossa consolação é, a qual se opera, suportando
com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.” (2 Co 1.6).
Se pudéssemos evitar os sofrimentos, aparentemente seria muito bom, mas
por outro lado não estaríamos preparados “Foi-me bom ter sido afligido,
para que aprendesse os teus estatutos” (Sl 119.71; Is 38.17). Na
realidade, não entendemos os caminhos que muitas vezes o SENHOR nos leva
a trilhar (Is 55.8; Ec 11.5; Jo 3.8; 13.7), mas agora você vai entender
um pouco, nada mais é do que um preparo para beneficiar outros.
Os
sofrimentos de Paulo foram tantos que quase não suportaria, ele
declarou que foram mais do que ele podia suportar, de modo que pensava
que iria morrer; mas esses acontecimentos tinham como finalidade não
levá-lo a confiar nele mesmo. O auxílio divino chegou trazendo-lhe
livramento de morte (2 Co 1.8,9). Paulo também tinha consciência que as
orações dos santos feitas por ele contribuíram para que ele fosse
vitorioso (Fp 1.19,20).
Devemos,
portanto, entender que somos guiados e amparados por Deus em todas as
situações, mesmo estando em angústias (2 Co 4.8,9). Saiba, porém: “Não
existe sucesso sem sofrimentos”; “Não existem glórias sem perdas”; “Não
existem alegrias sem tristezas”; “Não existem tronos se não existirem
perseguições”; “Não existem riquezas se não houver pobreza”; “Não existe
resultado positivo se não houver negativo”; “Não havia salvação se não
houvesse morte”. Devemos confiar nas misericórdias de Deus e nas suas
consolações.
Pr Elis Clementino – Itapissuma –PE/Brasil
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