sábado, 1 de outubro de 2016

DEUS, PAI DAS MISERICÓRDIAS E DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO



ESBOÇO 429
TEMA: DEUS, PAI DAS MISERICÓRDIAS E DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação.” (2 Co  1.3)

Introdução
Em todo tempo devemos ser agradecidos por tudo quanto o Senhor tem feito por nós, principalmente no que diz respeito às consolações que recebemos da parte dele durante a nossa peregrinação. Paulo expressa a sua gratidão pelas consolações que havia recebido em meio tantas provações, ele era extremamente consciente. Dissertaremos de modo simples sobre as consolações de Deus e a consciência das aflições na vida cristã.

Pai das misericórdias
Paulo trata Deus como o pai das misericórdias; isso significa que ninguém usou de misericórdia senão o Senhor. Paulo sabia que ele próprio era fruto das misericórdias de Deus (Tt 3.5). E as suas misericórdias sempre nos alcançam, pois elas não têm fim (Lm 3.22; Sl 100.5; 103.17; 118.1), e podem ser representadas com compaixão, sentimento, perdão entre outros. Habacuque dizia: Na tua ira lembra-te de mim nas tuas misericórdias (Hc 3,2; I Cr 21.13). Para alcançar as misericórdias de Deus é necessário reconhecer que estamos sob a sua dependência. Ele é a fonte de toda misericórdia e consolação.

Deus da consolação
Todo ser humano necessita de alguém para lhe consolar em alguns momentos da vida; o texto diz que Deus é quem nos conforta em toda nossa tribulação (2 Co 1.4a). Muitas vezes passamos por tribulações, mas, ele nos consola. Sofrimentos que passamos na vida servem de experiências, (Rm 5.3,4), e quanto às angústias, jamais gostaríamos de passar, no entanto elas contribuem para o nosso aprimoramento (Rm 8.28; Fp 1.12; Tg 1.12).

Amados, é através desse aprendizado que passamos a aplicar a outro aquilo que aprendemos, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação que nos foi dada por Deus. (2 Co 1.4b). “Mas se somos atribulados, é para a vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para a vossa consolação é, a qual se opera, suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos.” (2 Co 1.6). Se pudéssemos evitar os sofrimentos, aparentemente seria muito bom, mas por outro lado não estaríamos preparados “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos” (Sl 119.71; Is 38.17). Na realidade, não entendemos os caminhos que muitas vezes o SENHOR nos leva a trilhar (Is 55.8; Ec 11.5; Jo 3.8; 13.7), mas agora você vai entender um pouco, nada mais é do que um preparo para beneficiar outros.

Os sofrimentos de Paulo foram tantos que quase não suportaria, ele declarou que foram mais do que ele podia suportar, de modo que pensava que iria morrer; mas esses acontecimentos tinham como finalidade não levá-lo a confiar nele mesmo. O auxílio divino chegou trazendo-lhe livramento de morte (2 Co 1.8,9). Paulo também tinha consciência que as orações dos santos feitas por ele contribuíram para que ele fosse vitorioso (Fp 1.19,20).

Devemos, portanto, entender que somos guiados e amparados por Deus em todas as situações, mesmo estando em angústias (2 Co 4.8,9). Saiba, porém: “Não existe sucesso sem sofrimentos”; “Não existem glórias sem perdas”; “Não existem alegrias sem tristezas”; “Não existem tronos se não existirem perseguições”; “Não existem riquezas se não houver pobreza”; “Não existe resultado positivo se não houver negativo”; “Não havia salvação se não houvesse morte”. Devemos confiar nas misericórdias de Deus e nas suas consolações.

Pr Elis Clementino – Itapissuma –PE/Brasil

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