sábado, 1 de outubro de 2016

O OBREIRO E OS MALES DA INSENSATEZ


ESBOÇO 428
TEMA: O OBREIRO E OS MALES DA INSENSATEZ
Assim como a mosca morta faz exalar mau cheiro e inutilizar o unguento do perfumador, assim é para o famoso em sabedoria e em honra um pouco estultícia.” Eclesiastes 10.1

Uma mosca, inseto que aos nossos olhos é insignificante para estragar o trabalho do perfumista; entretanto, tem a capacidade de deteriorá-lo.  A lição é: um pouco de insensatez pode destruir os bons feitos de muitos sábios. “O sujeito é tão inteligente, mas um pouco da sua insensatez desmereceu a sua inteligência”. Muitas vezes os nossos planos são magníficos, mas um pouco da nossa precipitação pode estragar todos eles. Comentaremos neste assunto sobre a insensatez, prudência e as pequenas falhas que podem estragar grandes projetos e trazer sérios transtornos.

A insensatez
1. O insensato pela sua loucura constrói a sua casa sobre a areia, e com a sua própria insanidade a derruba (Mt 7.26). A insensatez tem conduzido muitas pessoas à desgraça, “Todo prudente age com conhecimento, mas o tolo espraia a sua loucura.” (Pv 13.16; 12.23; 15.2).

2. A insensatez está cada vez mais habitual na vida de muitas pessoas, principalmente naquelas que menos esperamos. Isso é visível em todos os seguimentos da sociedade, inclusive no mundo cristão. A mosca morta significa as nossas atitudes; sejam elas em palavras ou ações irrefletidas no nosso cotidiano.

Os males
1. O orgulho e a insensatez do rei Ezequias: Após a cura milagrosa Ezequias recebeu uma embaixada do Rei de Babilônia (Merodaque - Baladã) com presentes para ele, mas o orgulho e a insensatez levaram -no a mostrar tudo o que havia em sua casa, inclusive os seus tesouros;  isso não pareceu bem aos olhos do Senhor.  Por isso o rei foi repreendido pelo profeta Isaías, que lhe declarou as consequências (2 Rs 20.12-18; Pv 18.2).

“Basta um pouco de insensatez para desmerecer toda inteligência.” (CLEMENTINO)

2. Não valorizar as coisas importantes
O rei Uzias não soube valorizar o seu reinado e nem a riqueza do seu conhecimento. E quando isso acontece, o indivíduo termina sendo ofuscado pela insensatez. “Todavia o homem que está em honra não permanece; antes é como os animais, que perecem. ... .” (Sl 49:12). Há obreiros insensatos que não sabem valorizar a sua chamada, por mais humilde que ela seja.

3. Autoritarismo
O obreiro não se valha da sua autoridade eclesiástica para cometer abusos, ou seja, maltratar seus conservos. O autoritarismo não deve prevalecer no nosso ministério cristão, pois, vale salientar que há prestação de contas dos nossos atos (Mt 24.45-51).

4. Desobediência
A desobediência tem sido a principal causa de empecilho no desenvolvimento ministerial de muitos que aspiram ser obreiros. Devemos aprender a viver sob a autoridade espiritual. (I Sm 3.1-10); Elizeu estava sob a autoridade espiritual de Elias (II Rs 2.1-18). Na escola dos profetas os alunos estavam sob a proteção espiritual de Elizeu (II Rs 6.1-7); Na igreja os obreiros devem estar sob a proteção espiritual do seu Pastor (Hb 13.7, 17).

A insensatez tem atropelado vários obreiros no inicio da sua carreira ministerial, porque não souberam ficar debaixo da proteção espiritual do seu líder (At 15.37,38). Entretanto, quem serve bem e permanece sob essa proteção é considerado servo bom e fiel, sendo digno de confiança Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.” (Mt 24.47)

 Prudência
A prudência é a virtude que nos faz prever os perigos, ela é o antídoto da insensatez. Jesus mostrou aos discípulos o valor e a necessidade dela (Mt 10.16). Os prudentes não edificam a casa sobre a areia, mas, sobre a rocha. Prudência, “cautela, atenção e prevenção” são resultado de uma mente sensata. (Mt 7.24,25). A mente sensata e sábia deve ser constante, isso significa ponderarmos bem todas as nossas atitudes para termos uma vida saudável (Pv 4.12); “todo prudente age com conhecimento.” Pv 13.16a). As escrituras estão cheias de exemplos extraordinários: A humildade de Mardoqueu, a imprudência de Hamã e a prudência de Ester. Ora, Ester, ao tomar conhecimento da sentença real para destruir todos os judeus, interveio em oração e jejum; e de forma sábia e perspicaz, fez com que fosse vista pelo Rei que apontou o cetro para ela (Et 3. 9; 5.1-5; 8.3-11). O orgulho e a imprudência de Hamã o levaram a desgraça (Et 8.7). O insensato cai na sua própria armadilha (Sl 57.6).

O prudente vê o mal e se esconde, mas o simples prossegue e sofre a pena.” (Pv 22.3)

Necessitamos ser cautelosos. Por falta dela muitos têm sido abarbadas nos seus projetos, e sim, pessoas consideravelmente inteligentes. Os nossos cuidados devem ser permanentes, pois uma pequena bobagem pode ser tão danosa quanto uma mosca morta no unguento do perfumista, “Um pouco da sua insensatez faz desmerecer toda a inteligência que se tem” (Ec 10.1). “A loucura é a causa de muitas desgraças”. Guardemos as recomendações de Salomão (Pv 9.6; 21.20); Jesus diante dos escribas e fariseus (Mt 23.17,19); Paulo considera os gálatas insensatos (Gl 3.1,3); (Ef 5.17) Devemos abandonar toda insensatez e seguir caminhos que nos levem ao bom senso; (Tt 3.3). "A sensatez deve presidir todos os atos da vida do homem." (Carlos Bernardo González Pecotche). “Diz o insensato coração: Não há Deus.” (Sl 14.1). Isso te faz lembrar alguma coisa? Cuidado!

(Está sendo publicado novamente a pedido)

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