ESBOÇO 395
TEMA: A EXECELÊNCIA DO PODER
“Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Co 4.7).
Introdução
O ser humano é importante para o criador, principalmente quando se trata de servos, o enriquecimento desses é através das riquezas dadas por Deus. Paulo apresenta o cristão como guardador de um grande tesouro, essa palavra foi dirigida a igreja de Corintos, para mostrar aos crentes a excelência do poder de Cristo em suas vidas, estendendo-se a nós e a outrem, ele faz uma alegoria usando dois objetos simples e bem conhecidos, o TESOURO e um VASO DE BARRO, cuja finalidade era mostrar em que consiste o valor do vaso de barro.
I. O tesouro e o barro
No sentido real, tesouro é grande porção de jóias preciosas, enquanto o vaso de barro é representado por um recipiente côncavo para se guardar; tesouros, ou seja, objetos de valores. No sentido espiritual é Cristo (o tesouro), quem enriquece o vaso de barro (o cristão). O tesouro representa riquezas guardadas, o vaso de barro representa aquilo que é frágil e pobre.
II. Vaso possuidor de riqueza
Ter – É empregado no presente do indicativo e usado na 1ª pessoa do plural, que nos dá a ideia de posse (temos), ou seja, ter, possuir. O apóstolo se dirigiu a igreja de Corintos porque ele sabia que ela era um tesouro enriquecido. A palavra TESOURO empregada no singular, subtende-se que não é qualquer tesouro, pois se tratava de algo muito especial, um substantivo abstrato em comparação ao tesouro comum. Referindo-se aos VASOS, o substantivo é empregado no plural, pois se tratava dos cristãos da igreja de Corintos.
a) O vaso de barro sem o tesouro nada representa, é simplesmente um vaso de barro, ou cacos entre outros cacos de barro (Is 45. 9). Não há de que se gloriar, pois somos de um material fraco que pode quebrar-se a qualquer instante, e isso é o que nos leva a depender de Deus. Essa perspectiva elimina qualquer tentação de nos orgulharmos por conquistas pessoais, sem, contudo deixar de atribuir a Deus.
b) A essência do vaso está no tesouro, inclusive, Paulo enfatiza a importância de buscarmos essa riqueza, independente das circunstâncias, pois como cristãos devemos servir como vasos de honra, de forma que o nome do Senhor venha ser glorificado em nossas vidas.
III. Razões
Paulo expressou que não havia exaltação ou glória do vaso sem tesouro, entretanto se o vaso de honra se gloriar glorie-se em Cristo que é o tesouro (I Cor 1.29, 31; II Cor 10.17) A glória do vaso de barro está no tesouro (Jr 9.23,24; Isa 42.8). Deus não dá a sua glória a ninguém, pois a nossa capacidade vem de Deus ( 2 Co 3.5).
Considerações finais
Não há poder e exaltação sem riquezas, pois Cristo nos enriquece. Cristo é o tesouro e nós somos os vasos de barro. Como servos dEle, enfrentamos muitas turbulências, fraquezas, aflições, tristezas e humilhações, mas o tesouro nos mantém confiantes e encorajados, sem nos deixar cair ou fracassar na caminhada, Ele nos sustenta. Descubra o seu potencial e a riqueza de Cristo em você, e dirás “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13). As aflições e privações que suportamos na vida, são leves, em comparação a abundancia de glória que temos em Cristo. Essa glória já estar parcialmente presente, mas só no futuro será experimentada plenamente (Rm 8.18). Sigamos firmes não atentando para as coisas que se veem, mas para as que não se veem, porque as coisas que se veem são temporárias, mas as que não se veem são eternas (2 Co 4.18; Rm 8.25). Pois seriamos os mais miseráveis se esperássemos nEle somente nesta vida (I Co 15.19).
Pr. Elis Clementino
TEMA: A EXECELÊNCIA DO PODER
“Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Co 4.7).
Introdução
O ser humano é importante para o criador, principalmente quando se trata de servos, o enriquecimento desses é através das riquezas dadas por Deus. Paulo apresenta o cristão como guardador de um grande tesouro, essa palavra foi dirigida a igreja de Corintos, para mostrar aos crentes a excelência do poder de Cristo em suas vidas, estendendo-se a nós e a outrem, ele faz uma alegoria usando dois objetos simples e bem conhecidos, o TESOURO e um VASO DE BARRO, cuja finalidade era mostrar em que consiste o valor do vaso de barro.
I. O tesouro e o barro
No sentido real, tesouro é grande porção de jóias preciosas, enquanto o vaso de barro é representado por um recipiente côncavo para se guardar; tesouros, ou seja, objetos de valores. No sentido espiritual é Cristo (o tesouro), quem enriquece o vaso de barro (o cristão). O tesouro representa riquezas guardadas, o vaso de barro representa aquilo que é frágil e pobre.
II. Vaso possuidor de riqueza
Ter – É empregado no presente do indicativo e usado na 1ª pessoa do plural, que nos dá a ideia de posse (temos), ou seja, ter, possuir. O apóstolo se dirigiu a igreja de Corintos porque ele sabia que ela era um tesouro enriquecido. A palavra TESOURO empregada no singular, subtende-se que não é qualquer tesouro, pois se tratava de algo muito especial, um substantivo abstrato em comparação ao tesouro comum. Referindo-se aos VASOS, o substantivo é empregado no plural, pois se tratava dos cristãos da igreja de Corintos.
a) O vaso de barro sem o tesouro nada representa, é simplesmente um vaso de barro, ou cacos entre outros cacos de barro (Is 45. 9). Não há de que se gloriar, pois somos de um material fraco que pode quebrar-se a qualquer instante, e isso é o que nos leva a depender de Deus. Essa perspectiva elimina qualquer tentação de nos orgulharmos por conquistas pessoais, sem, contudo deixar de atribuir a Deus.
b) A essência do vaso está no tesouro, inclusive, Paulo enfatiza a importância de buscarmos essa riqueza, independente das circunstâncias, pois como cristãos devemos servir como vasos de honra, de forma que o nome do Senhor venha ser glorificado em nossas vidas.
III. Razões
Paulo expressou que não havia exaltação ou glória do vaso sem tesouro, entretanto se o vaso de honra se gloriar glorie-se em Cristo que é o tesouro (I Cor 1.29, 31; II Cor 10.17) A glória do vaso de barro está no tesouro (Jr 9.23,24; Isa 42.8). Deus não dá a sua glória a ninguém, pois a nossa capacidade vem de Deus ( 2 Co 3.5).
Considerações finais
Não há poder e exaltação sem riquezas, pois Cristo nos enriquece. Cristo é o tesouro e nós somos os vasos de barro. Como servos dEle, enfrentamos muitas turbulências, fraquezas, aflições, tristezas e humilhações, mas o tesouro nos mantém confiantes e encorajados, sem nos deixar cair ou fracassar na caminhada, Ele nos sustenta. Descubra o seu potencial e a riqueza de Cristo em você, e dirás “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13). As aflições e privações que suportamos na vida, são leves, em comparação a abundancia de glória que temos em Cristo. Essa glória já estar parcialmente presente, mas só no futuro será experimentada plenamente (Rm 8.18). Sigamos firmes não atentando para as coisas que se veem, mas para as que não se veem, porque as coisas que se veem são temporárias, mas as que não se veem são eternas (2 Co 4.18; Rm 8.25). Pois seriamos os mais miseráveis se esperássemos nEle somente nesta vida (I Co 15.19).
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