terça-feira, 4 de outubro de 2016

O VERDADEIRO CIDADÃO DO CÉU


”Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo.” – Salmo 15:3
Você se considera um cidadão (ã) dos Céus? Você tem certeza que vai morar no Céu?
O Salmo 15 nos mostra com precisão qual será o tipo de pessoa que irá morar com Deus, se você se encaixar neste padrão, Gloria a Deus, mas, se estiver algo em tua vida em desconforme, é melhor entrar no eixo, enquanto há esperança.

Quando Davi questiona a Deus qual seria o tipo de pessoa que irá habitar em seu Tabernáculo, ou residir no santo monte, Salmo 15:01. Eu não sei como foi que Deus deu a resposta a Davi, mas que ela veio como um soco no rosto de muita gente, isso veio. Se a nossa vida não estiver dentro desta palavra, estamos distante de Deus.
O QUE É PRECISO PARA IR MORAR COM DEUS:
– ANDAR COM SINCERIDADE, SER INTEGRO; as palavras pronunciadas por nossos lábios têm que ser o nosso modo de vida, não pode haver titubeação entre aquilo que falamos, é o que vivemos, e, tudo, tem que ser com sinceridade de alma, a expressa veracidade do nosso Ser, Falarmos o que de fato vermos e, que temos plena certeza, não aquilo que outros, fofocam.
– SER PRATICANTE DA JUSTIÇA: isto é, não usar nada para se favorecer se não for justo, não puxar a brasa para a sardinha de ninguém se não merecer, não se inclinar para um lado, só porque com o outro tem alguma desavença, melhor, a mesma coisa que eu faço para com os meus, eu devo fazer para com os outros. Falar sempre a verdade: ainda que alguns não gostem, ou, até se isto venha me complicar; o que é justo tem que ser espelho da minha alma, e, isto tem que está no profundo do coração, qualquer vestígio de mentira precisa ser expelido para distante de mim, impor, fazer prevalecer o que é certo, independente de qual seja a situação (Salmo 15:02)
Não usar a sua língua para difamar a ninguém; ou seja, não falar mal da vida de outros, não fazer o mal ao seu próximo, mesmo que encurralado, esperar Deus fazer a justiça; jamais emprestar a sua boca para maldizer a alguém; não aceitar que outra pessoa afronte o seu próximo. (Essa é boa) se, nós vermos alguém sendo afrontado e aceitarmos isto, estamos longe de Deus (Salmo 15:03).
Aquele que fica atento para se afastar do mal, que se mantém longe do que foi banido da sociedade, que não vira cúmplice da maldade, do erro, do engano, que despreza os que usam de má fé, dos que armar emboscada para prender o inocente.nMas, Aquele que dá honra; o devido valor àqueles que temem a Deus; que anda diante Dele, aquele que, mesmo sendo injustiçado, não muda de ideia para agradar a ninguém, ou seja, que mantém firme o seu caráter em todas as circunstâncias seja onde for; ainda que, lhes apontem, injustamente, a sua palavra sempre terá verdade; aquele que anda na sinceridade do seu coração e na pureza de alma (Salmo 15:04).
Aquele que não ajuda a ninguém por ganância, não empresta dinheiro a juros visando beneficiar-se do que é de outros, nem recebe propina, suborno; que não faz acordo para prejudicar o inocente, que não age com injustiça, não usa de dolo. Quem assim procede permanece firme, e por mais que as tempestades lhe sobre venha, esta pessoa não será abalada, porque o andar dela está no centro da vontade de Deus (Salmo 15:05).
Assim tem que Ser um Cidadão dos Céus aqui na terra, quem age deste jeito, já comprou passaporte para morar com Deus.
Agora pergunto: Será que nós estamos dentro destas respostas? Será que a nossa vida condiz com o que falamos, escrevemos, fazemos? As pessoas que nos conhecem podem afirmar que vivemos o que dizemos? O nosso testemunho diante de Deus e diante dos homens revela o caráter de Deus? Há justiça em nós ao ponto da mesma coisa que queremos para os nossos filhos, queremos para os filhos do irmão? Vemos o irmão sendo afrontado e fazemos alguma coisa? Há justiça em nossos atos, há veracidade nas nossas palavras? Mentimos por alguma coisa? Já fizemos vistas grossas em alguma atitude errada porque nos favoreceu?
Reflita… Deus agora sonda o teu coração.
É Hora de Mudar!
Pra. Elza Amorim Carvalho
Por Litrazini

O QUE É A ESPADA DO ESPÍRITO?


A frase "espada do Espírito" é encontrada apenas uma vez nas Escrituras, em Efésios 6:17. A espada é parte da armadura espiritual que Paulo diz aos cristãos para colocar a fim de poderem lutar eficazmente contra o mal (Efésios 6:13).
A espada é uma arma tanto ofensiva quanto defensiva usada para se proteger do mal ou para atacar o inimigo e vencê-lo. Era necessário que um soldado tivesse um treinamento rígido sobre o uso correto de sua espada para obter dela o máximo benefício.
Todos os soldados cristãos precisam do mesmo treinamento rígido para saberem como lidar corretamente com a Espada do Espírito, "QUE É A PALAVRA DE DEUS". Já que cada cristão encontra-se em uma batalha espiritual contra as forças satânicas deste mundo, precisamos saber como manusear a Palavra corretamente. Só então ela será uma defesa eficaz contra o mal e uma ofensa valiosa para "destruir fortalezas" do erro e da mentira (2 Coríntios 10:4-5)
A Palavra também é chamada de espada em Hebreus 4:12. Aqui, a Palavra é descrita como viva e eficaz e mais penetrante que uma espada de dois gumes. A espada romana era comumente de dois gumes, tornando-a melhor para perfurar e cortar em ambos os sentidos.
A ideia das Escrituras penetrando significa que a Palavra de Deus atinge o "coração", o centro de ação, e traz à tona os motivos e sentimentos daqueles em quem ela toca.
O PROPÓSITO DA ESPADA DO ESPÍRITO -- A BÍBLIA -- é nos fortificar e capacitar a suportar os ataques de Satanás (Salmo 119:11; 119:33-40; 119:99-105).
O Espírito Santo usa o poder da Palavra para salvar almas e dar-lhes força espiritual para serem soldados maduros para o Senhor.
Quanto melhor conhecermos e compreendermos a Palavra de Deus, mais úteis seremos em fazer a vontade de Deus e mais eficazes em enfrentar o inimigo de nossas almas.
Fonte: Got Question
Por Litrazini

A VERDADE SOBRE O ARREBATAMENTO DA IGREJA


Arrebatar significa tirar com violência ou força; raptar; arrancar; tirar rapidamente. Portanto, a Igreja será retirada da Terra por meio sobrenatural. Será um milagre de proporções gigantescas porque alcançará todo o planeta. O arrebatamento só será plenamente compreendido quando acontecer. É ainda mistério porque não nos foi revelado nos mínimos detalhes (1 Co 15.51).
AS PROMESSAS: ...virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também..." (Jo 14.3);"Venho sem demora. Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa" (Ap 3.11); "Eis que cedo venho!" (Ap 22.12); "E ele enviará ao seus anjos, com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos..."(Mt 24.31; 1 Ts 4.13-18).
QUANDO ACONTECERÁ: "Porém daquele dia e hora ninguém sabe... Portanto vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso estais vós também apercebidos, porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mt 24.35,36,42-44; 25.1-13). A surpresa será uma das características do arrebatamento.
COMO SERÁ O ARREBATAMENTO: Não há palavras com que se possa descrever esse momento de glória e de manifestação do poder de Deus. Será um acontecimento extraordinário e glorioso. "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Ts 4.13-18). Participarão desse evento:
1 - O SENHOR JESUS: ..."o mesmo Senhor descerá do céu..."(1 Ts 4.16-a)
2 - O ARCANJO MIGUEL: "Nesse tempo se levantará Miguel... livrar-se-á teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro" (Dn 12.1); "e com voz de arcanjo" (1 Ts 4.16-a). O chamamento será ouvido apenas pelos salvos. Outra característica do arrebatamento é que não será percebido, ouvido ou detectado pelo mundo.
3 - OS MORTOS EM CRISTO - Estes serão os primeiros; ressuscitarão em corpos espirituais, gloriosos e incorruptíveis: "Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, é ressuscitado em incorrupção; semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória; semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder; semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual" (1 Co 15.40-58).
4 - OS VIVOS DE CRISTO - Logo após a ressurreição e arrebatamento dos mortos, os vivos, num tempo que não se pode medir, terão seus corpos transformados e então todos, juntos (mortos ressuscitados e vivos transformados), subirão para o encontro com o senhor Jesus nos ares (1 Co 15.51, 52; 1 Ts 4.17).
QUAL A DURAÇÃO DO ARREBATAMENTO: Será numa rapidez tão grande, que nenhum instrumento poderá medir sua duração. Será na menor fração de tempo possível. A Bíblia diz que será "num momento, num abrir e fechar de olhos" (1 Co 15.52). Nesta passagem, Paulo usou o termo grego átomos que sugere "algo impossível de ser cortado ou dividido". Pode haver uma fração de tempo menor que um bilionésimo de segundo (o tempo de um segundo dividido em um bilhão)? Pois bem: num tempo menor que esse, que não pode ser dividido, os remidos (vivos e mortos) serão arrebatados. A velocidade da luz é a maior conhecida pelo homem, e é de exatos 299.792,5km/s - arredondados para 300.000km/s no ar e no vácuo. Essa velocidade é fantástica. Nós seremos arrebatados numa velocidade superior à da luz. Para Deus tudo é possível.
ONDE SERÁ O ARREBATAMENTO: Não haverá um lugar especial. Os vivos serão arrebatados onde e como estiverem: no trabalho, mesmo que esteja trabalhando debaixo das águas ou debaixo da terra; no meio da rua; dentro de ônibus; fazendo compras; dirigindo veículos; tomando banho; dormindo; pilotando aviões; dentro de elevadores. Não importa a situação em que se encontrem. Importa que sejam lavados e remidos no sangue do Cordeiro.
As leis naturais do Universo não impedirão a operação do formidável milagre do arrebatamento. Agindo Deus, quem impedirá? A Gravidade - atração exercida pela Terra - não impedirá que os corpos flutuem e voem para o encontro com o Senhor Jesus; a terra não conseguirá reter os corpos dos mortos em Cristo. Nada impedirá a retirada do povo de Deus deste planeta. O encontro da Igreja com Jesus dar-se-á nos ares, acima das nuvens, num lugar não alcançado pelos olhos do mundo.
OS MORTOS EM CRISTO RESSUSCITARÃO: Não importa se tenham morrido há dois dias ou há dois mil anos; se tenham sido cremados e suas cinzas espalhadas sobre o mar; se seus corpos tenham ficado retidos a 500 metros de profundidade, na terra ou nas águas. Todos ressuscitarão. Ressuscitar significa a volta à vida do corpo original; o retorno da alma ao corpo físico primitivo. Noutras palavras, ressuscitar significa reviver. O novo corpo será igual ao corpo de Cristo (Fp 3.21; 1 Co 15.35-54; 1 Jo 3.2). Cristo foi o primeiro a ressuscitar: "Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda" (1 Co 15.23). O apóstolo Paulo escreveu, solene:
"Eis que vos digo um mistério: ... os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (1 Co 15.51-54; 1 Ts 4.16-17). Paulo acreditava na volta iminente de Jesus. Por isso, disse que "nem todos dormiremos" (1 Co 15.51), ou seja, nem todos daquela geração passariam pela morte física, mas seriam arrebatados e transformados.
A RESSURREIÇÃO SERÁ LITERAL, ou seja: a alma e o espírito unir-se-ão ao corpo original. Este, porém, será revestido de um corpo espiritual. A regra serve para justos e ímpios: "Não vos maravilheis disto, pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz [a voz do Senhor Jesus] e sairão: os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, e os que praticaram o mal, para a ressurreição da condenação" (Jo 5.28-29).A diferença está em que os crentes em Jesus ressuscitarão em corpo glorioso. Esta ressurreição faz parte do contexto da Primeira Ressurreição, que se divide em três fases:
1) Ressurreição de Cristo e de muitos santos, constituindo estas o primeiro molho de trigo colhido. Significa dizer que Jesus ressuscitou com um grupo, um "feixe", um "molho", "as primícias dos que dormem". A Festa das Primícias, de Levítico 23.10-12, tipificava a ressurreição de Cristo e a dos santos (Mt 27.52; 1 Co 15.20-23). Vejamos essa tipologia:
a) A colheita das primícias (os primeiros frutos maduros) de Levítivos 23.10-11, diz respeito ao primeiro molho colhido da Primeira Ressurreição, a de Cristo e dos santos ressuscitados com Ele (Mateus 27.52; 1 Coríntios 15.20);
b) A colheita geral aponta para o arrebatamento da igreja (1 Tessalonicense 4.16-170;
c) A colheita das espigas caídas (restolho ou sobras) de Levítivos 23.22 tipifica os salvos da Grande Tribulação: os 144 mil judeus de Apocalipse 7.4 e 14.1-4 e os gentios salvos de Apocalipse 7.13-14. Todavia, Jesus continua sendo o primeiro que ressuscitou dentre os mortos, porque a ressurreição dos santos, de que trata Mateus 27.52, deu-se após a dEle (Cl 1.18).
2) Ressurreição dos mortos no arrebatamento (1 Ts 4.14-17).
3) Ressurreição dos "mártires da Grande Tribulação", correspondente ao restolho da ceifa (Ap 6.9-11; 7.9-17; 14.1-5; 20.4-5).

A Segunda Ressurreição será a dos ímpios e dar-se-á após o Milênio, para que diante do Grande Trono Branco recebam a condenação. Esta é a segunda morte (Ap 20.5-6; 11-15; Hb 4.13). Daí porque devemos fazer parte da primeira ressurreição.

OS VIVOS SERÃO TRANSFORMADOS: O intervalo entre a ressurreição dos salvos mortos e a transformação dos salvos vivos será o menor possível, ou seja, o menor tempo que se possa imaginar. É o que depreendemos de 1 Co 15.52 e 1 Ts 4.16-17. Primeiro, a ressurreição; logo em seguida, a transformação. E todos seguirão em corpos incorruptíveis para se encontrarem com Jesus muito longe da terra. A transformação de nossos corpos será necessária porque nada impuro entra no céu. Teremos um corpo imortal apropriado às regiões celestiais. O nosso corpo glorioso terá semelhança com o corpo de Cristo, como já dissemos.
Com o arrebatamento, estaremos livres da ira vindoura; livres da Grande Tribulação e da morte eterna (1 Ts 1.10; 5.1-11; Lc 21.36).A Igreja não conhecerá o Anticristo. Atentemos para as palavras do Senhor Jesus: "Visto que guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da tribulação que há de vir sobre todo o mundo, para provar os que habitam sobre a terra" (Ap 3.10).
Pr. Airton Evangelista da Costa
Por Litrazini

O BEM E O MAL



Sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. (Gn.3.5)

Cristo Jesus… não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo (Filipenses 2:5-7)

No jardim do Éden, Adão e Eva viviam em perfeita harmonia com o seu Criador. Mas Satanás semeou dúvidas quanto ao amor de Deus em suas mentes através de suas mentiras, e como resultado da desobediência, os primeiros seres humanos destruíram o vínculo entre eles e Deus.
No lugar daquele feliz relacionamento marcado pelo amor, veio, não a desejada independência, assim como a serpente lhes havia induzido, mas a terrível escravidão do pecado.
Ao comer do fruto proibido, eles aprenderam por experiência própria acerca da existência do bem e do mal, da obediência e da desobediência, do amor e do ódio, da vida e da morte, mas sem a capacidade de fazer o bem ou evitar o mal.
O homem tenta, em vão, definir o que é bom, independentemente de Deus, apesar de sua consciência do que seja Ele: todos os moralistas, filósofos e vários pensadores religiosos tentam o mais difícil.
Seus esforços estão fadados ao fracasso por não terem o devido conhecimento e nem qualquer possibilidade de praticar o que é verdadeiramente bom fora de um relacionamento vivo e pessoal com Deus através do Senhor Jesus Cristo.
O bom consiste na vontade revelada de Deus; fazer a Sua vontade é fazer o bem. Assim, encontramos o verdadeiro conhecimento do bem na Pessoa de Jesus Cristo, como Ele é descrito na Bíblia.
E recebemos a força para colocá-lo em prática, através da operação do Espírito Santo.
Extraído do devocional BOA SEMENTE
Por Litrazini

O TESOURO CHAMADO RESSURREIÇÃO


Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. 1 Coríntios 15:20-22

Não ficaremos no céu apenas com as nossas almas, mas após o retorno de Cristo, seremos ressuscitados (corpo + alma) para vivermos com Jesus fisicamente no novo céu e nova terra.
[1] A MORTE E A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO SÃO O CENTRO DO EVANGELHO, v.1-4. O Evangelho é a mensagem central da fé cristã, é o que pregamos, é o conteúdo que só a igreja pode proclamar ao mundo. Podemos afirmar que o Evangelho é a mensagem do cordeiro que morre pelos pecadores, mas triunfa sobre a morte ao terceiro dia.
[2] A RESSURREIÇÃO DE CRISTO NÃO É UMA FANTASIA, MAS UMA REALIDADE CONCRETA, v.5-11. Algumas pessoas não acreditam que mortos podem ressuscitar e, de fato, é algo totalmente contra a natureza. Contudo, a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo é um milagre real. Paulo testifica que em seu próprio tempo, além dele mesmo e dos demais apóstolos, mais de 500 pessoas viram Jesus ressuscitado diante de seus olhos.
[3] A RESSURREIÇÃO DE CRISTO É A GARANTIA DA NOSSA ESPERANÇA DE RESSURREIÇÃO FUTURA, v.12-13. A partir daqui Paulo começa a descrever quais são os resultados práticos da ressurreição de Jesus para a vida do seu povo. A primeira delas é justamente a de que, por causa da ressurreição de Cristo, temos a promessa de viver eternamente.
[4] A RESSURREIÇÃO DE CRISTO É A MOTIVAÇÃO DA NOSSA PREGAÇÃO, v.14. A segunda implicação da ressurreição é missiológica. Porque Jesus venceu a morte nós temos o privilégio e a missão de anunciar a todo mundo que Ele vive. Jesus é o salvador do mundo que tem toda autoridade no céu e na terra sobre si. Em outras palavras, o mundo é dele. Ir em missão nada mais é que comprar de volta aqueles que são dele por direito.
[5] A RESSURREIÇÃO É A CERTEZA DE QUE NÓS SOMOS LIVRES DO PECADO, v.17. A terceira implicação prática da ressurreição é que o pecado pode ser vencido, pois o poder da ressurreição também está dentro de nós, seguidores de Jesus. Não devemos jamais render-nos ao conformismo que tenta paralisar a obra de santificação que o Espírito Santo opera em nós; Jesus vive dentro de nós!
[6] A RESSURREIÇÃO É A GARANTIA QUE OS NOSSOS IRMÃOS QUE MORRERAM PERMANECEM VIVOS DIANTE DE DEUS, v.18. A quarta implicação desta doutrina é consoladora: todos os nossos irmãos que faleceram estão com seus corpos dormindo nesta terra, sim, mas suas almas estão alegres e vivas diante do Deus Triúno. Só há razões para ter esperança de um breve reencontro.
[7] A RESSURREIÇÃO É A MOTIVAÇÃO PARA VIVERMOS INTENSAMENTE, v.32. A quinta implicação da ressurreição é encorajadora. Por sabermos que Jesus venceu a morte, nós também lutamos com todas as nossas forças para destruirmos as obras do mal que nos assolam diariamente. Todo cristão, por isso, deveria viver uma existência vibrante nesta terra. Não há motivos para viver desanimado.
[8] A RESSURREIÇÃO É A NOSSA ESPERANÇA DE VITÓRIA CONTRA A MORTE, v.54. E finalmente, a sexta implicação da ressurreição de Jesus é que toda a igreja, indivíduo por indivíduo, irá provar em sua própria carne a ressurreição dos mortos no último dia. Não ficaremos no céu apenas com as nossas almas, mas após o retorno de Cristo, seremos ressuscitados (corpo + alma) para vivermos com Jesus fisicamente no novo céu e nova terra.
Aqueles que mereciam morrer foram substituídos pelo único que merecia viver. Mas a morte não conseguiu dete-lo, Jesus ressuscitou! E hoje, todos os que mereciam morrer, crendo nele, podem também ressuscitar.
Jean Francesco
Por Litrazini

JESUS VEIO QUEBRAR AS REGRAS?


JESUS VEIO OBEDECER A LEI DE DEUS SEM SUBTRAÇÕES
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido”.
Sabemos que quando Jesus foi tentado, Satanás utilizou a Palavra de Deus. Essa é uma velha tática utilizada por ele que visa dizer uma meia verdade com o objetivo de nos fazer pecar. Não foi isso que ele fez com Eva? A serpente disse: “Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus , serão conhecedores do bem e do mal”. Conheceram isso foi uma verdade, mas da pior maneira, pecando.
A verdade da Palavra de Deus quando incompleta passa a ser uma mentira de Satanás. Por isso que Jesus foi enfático ao dizer que não seria retirada a menor letra do alfabeto hebraico o “yod”, nem a pequena marca “til” que distingue certas letras hebraicas de outras. Toda a Escritura deveria ser obedecida em sua totalidade, sem subtrações.
Uma pequena letra, acento ou sinal quando retirada de uma frase pode modificar todo o significado de um texto. Se digo, por exemplo, que Cristo pediu que nos amássemos uns aos outros, entendemos que devemos amar o nosso semelhante. Mas se digo que Cristo pediu que nos amassemos uns aos outros, o sentido passa a ser o de que devemos amassar o nosso semelhante, como se amassa uma folha de papel sem serventia.
Cristo cumpriu toda Lei ao obedecê-la de forma completa e verdadeira. Mas Satanás continua a espalhar falsas doutrinas com uma roupagem de verdade. 
Um discurso muito comum hoje em nossas igrejas é o que diz que devemos participar mais ativamente de “ações sociais” para realizarmos uma missão integral. Isso é uma verdade importante, mas que passa a ser meia verdade quando se exclui grandes doutrinas bíblicas, como a redenção.
Várias igrejas têm transformado seus templos em postos de distribuição de alimentos e roupas. Verdadeiros centros de assistência social que alimentam e agasalham os mais carentes fisicamente, enquanto os deixam perecer espiritualmente. Ainda que ajudemos os mais necessitados, devemos deixar claro a cada um deles por meio da pregação do evangelho que a nossa maior carência é a de Deus em nossas vidas. Somente assim o evangelho pode ser pregado de forma integral.
Como você tem vivido o evangelho de forma integral ou parcial?
JESUS VEIO OBEDECER A LEI SEM ADIÇÕES
“Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus”.
Deus a fim de proteger o seu povo, criou regras conhecidas pelos israelitas como a Torá, ou seja, a Lei de Deus. A questão é que no século II a. C. os Fariseus criaram outras leis a fim de ajudar as pessoas a não violar a Lei.
Essa lei, conhecida como Talmude, determinava minuciosamente o que podia e não podia ser feito por meio de adições a Lei de Deus. O quarto mandamento, por exemplo, diz apenas que devemos guardar o sábado. Já a lei oral discriminava quais atividades, algo em torno de 39 tipos, que não podiam ser feitos no sétimo dia da semana. Andar mais do que 1 quilômetro a partir da povoação em que se vivia, carregar um fardo, acender um lume ou mesmo até mesmo cuspir no chão entre outras, era considerado uma infração a lei.
O problema é que, ainda que pareça que estivessem fazendo isso com a melhor das intenções, esse zelo exagerado não visava agradar a Deus em gratidão, mas garantir por meio de méritos a graça de Deus. Chamamos isso de legalismo, ou seja, o ato de se cumprir a Lei de Deus a fim de garantir a salvação por meio das obras.
Jesus fez um alerta sobre as consequências que virão sobre a vida de quem acrescente qualquer coisa a Palavra de Deus: “Ai de vós, também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar; e, vós mesmos, nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas.” Lucas 11:46
Larry Crabb disse: “O problema central não é que somos zelosos demais sobre coisas erradas, mas, que não temos zelo o suficiente para as coisas boas.[1]
Hoje muitas seitas e até denominações criam divisões e elementos externos a Lei. Estes grupos criam regras que não podem ser observadas em sua totalidade e ainda assim afirmam ser esse o único, ou melhor, caminho até Jesus.
Você tem seguido a Lei dos homens ou a lei do Reino dos Céus?
Conclusão
Não sei qual era o seu grupo favorito, se o dos legalistas ou dos liberais, porém quero lhe dizer que existe um terceiro grupo, o dos bíblicos. Aqueles que obedecem a Lei de Deus em gratidão pela graça que nos foi concedida por meio do sacrifício de Cristo na cruz. Junte-se hoje mesmo a esse time e veja as maravilhas que Cristo operará por meio de sua vida.
Notas
[1] Larry Crabb. Jornal Leadership, Vol. 15, no. 2.
Alessandro Brito
Por Litrazini

O DOM DA PROFECIA - SIGNIFICADO E OBJETIVOS


O dom da profecia é a manifestação sobrenatural do Espírito mediante expressão vocal em línguas conhecidas para exortar, edificar e consolar (1 Co 12.10, 14.3).
Consiste na transmissão à igreja ou a uma determinada pessoa de uma mensagem recebida do Espírito Santo.
O apóstolo Paulo adverte para que não desprezemos as profecias, o que poderá extinguir o fogo do Espírito.
“Reprimir ou rejeitar o uso correto e ordenado da profecia, ou de outros dons espirituais, resultará na perda em geral da manifestação do Espírito (1 Co 12.7-10, 28-30)”.
Esse dom é muito usado nas igrejas pentecostais, as que acreditam na atualidade dos dons espirituais, isto é, que acreditam na continuidade da ação sobrenatural como ocorreu no passado (Atos 2.1-13). 
A não ser que haja recomendação expressa do Espírito, a profecia deve ser dada particularmente à pessoa envolvida, em particular. São os casos em que a exortação possa causar algum constrangimento público.
O objetivo do Espírito será sempre levantar o ânimo do crente, dar-lhe forças para conseguir vencer os obstáculos e fazê-lo saber de que Deus está no controle de tudo e acompanhando a sua vida. 
O Espírito tem liberdade – e não podia ser diferente – para transmitir à Igreja o que achar conveniente; transmitir a toda a congregação ou a um determinado membro.
O objetivo da profecia será sempre o de EXORTAR, isto é, animar a pessoa a tomar um curso diferente, mudar de atitude, de modo que se amolde à vontade do Senhor e siga crescendo na graça; de EDIFICAR, isto é, promover o crescimento espiritual da igreja, mediante a prática de atos consentâneos com a vontade de Deus, deixando os que são nocivos à vida cristã; CONSOLAR, isto é, transmitir à igreja ou individualmente ao crente uma palavra de conforto e de esperança, fazendo-os lembrar das infalíveis promessas de Deus para seu povo. 
Pr. Airton Evangelista da Costa
Por Litrazini

ESCALA DE VALORES: FAMÍLIA EM SEGUNDO LUGAR


Muita gente tem errado ao pensar que a igreja ou o ministério vem depois de Deus. É como um caso que ouvimos.
Uma senhora do interior de São Paulo disse que Deus a chamou para uma missão e desapareceu de casa por mais de um mês. Quando os irmãos da congregação perceberam o que estava acontecendo, tiveram que cuidar dos filhos desta mulher que não tinham o que comer e nem vestir. O marido estava furioso porque roupas chegaram a apodrecer no tanque enquanto a família aguardava ansiosa o término da “missão”.
Isto é um absurdo! Uma mulher destas nunca leu a Bíblia! Até no caso de diminuir a intensidade do contato físico para se dedicar à oração, o casal deve estar em acordo (1 Co 7.5). Mas aquela mulher não consultou seu marido, ela apenas disse: – “Deus me chamou e eu estou indo”. E ainda por cima dizia que o marido era “carnal” a ponto de não discernir a voz de Deus…
Veja o que as Sagradas Escrituras ensinam acerca do lugar da família na nossa escala de valores:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.” (1 Timóteo 5.8)
Não há dúvida que a família é nossa segunda prioridade depois de Deus. Se alguém negligenciar sua família por causa da igreja, do ministério, ou de qualquer outra coisa, por mais “espiritual” que pareça, está contra a Palavra de Deus! Paulo disse que tal pessoa está negando a fé e é pior do que um incrédulo! Agora veja, Paulo estava falando com os crentes que iam à igreja mas estavam negligenciando o lar.
Logo, concluímos que a família vem antes da igreja na nossa escala de valores. Há um outro texto que mostra claramente a família como uma prioridade antes da igreja e do ministério. É o conselho pastoral que Paulo queria estender a todos os ministros debaixo da supervisão de Timóteo:
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, … que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)” (1 Timóteo 3.2,4 e 5)
Observe que o homem de Deus deve ser exemplar quanto à sua família. Fiel à sua esposa, e governando bem sua casa e seus filhos, caso contrário não poderá cuidar da igreja e ministério.
A Palavra de Deus não deixa a menor sombre de dúvida quanto ao lugar que nossa família deve ter na nossa escala de valores. Mas muitos cristãos tem negligenciado a sua família. Muitos pais que não dão tempo e atenção aos seus filhos se queixam de vê-los desviados, mas não se apercebem que estão andando em desordem. Há esposas perdendo seus maridos e vice-versa, porque não os colocaram no lugar certo na escala de valores.
É hora de ordenarmos nossos passos e darmos a atenção, honra e dedicação devida à família.
*Trecho extraído do artigo "Ordenando nossa escala de valores", de Luciano Subirá - publicado originalmente em 'Orvalho.com'
Por Litrazini

O BICHO TÁ PEGANDO


Nossa alma acumula feitos em cima dos quais procura levantar seus vôos. Investimos no futuro construindo capacitações, aprimoramentos nossas mentes, fortalecendo o corpo e convencendo a nós mesmos e aos outros, daquilo que merecemos.
Estas moedas podem nos ajudar a comprar espaço na Terra, mas não é assim que ganhamos o Céu. Sabemos que nas regiões celestiais em Cristo, as escadas e alavancas, que nos fazem subir na terra, se transformam em pesos que afundam nossa alma no mar do ostracismo eterno.
Convém que ele (Jesus) cresça e que eu diminua. Quando somos fracos é que nos tornamos fortes.
Jesus nos ensinou que diante de Deus ganhamos notoriedade quando confessamos nossos pecados e não quando maquiamos nossas almas com nossos feitos.
No Reino de Deus voamos no vácuo das nossas inutilidades e crescemos, expondo nossas fraquezas e cortando nossas asas.
No Reino de Deus a fraqueza é o degrau que nos conduz à Fortaleza. Lá, o único lugar onde vale à pena sermos aprovados, conseguimos uma boa posição quando confessamos pecados e não quando expomos realizações.
Abdicação, humilhação, admissão dos erros e lavar os pés alheios, são chaves que abrem a porta para o crescimento espiritual e constroem a grandeza da alma.
O Céu concede notoriedade somente àqueles que se assentam nos últimos lugares, servem mais e sabem que a soberba precede a ruína.
“Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?” Mateus 7:3.
"Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês que praticam o mal!” Mateus 7:22-23
UBIRAJARA CRESPO
Por Litrazini

UMA ALIANÇA FIRMADA EM GRAÇA


Em Isaías 55 vemos que o evangelho é para os que têm fome e sede de justiça.
A mesa do banquete está pronta e tudo o que de nós se exige é apetite. É tudo de graça.
Por isso o convite da salvação é dirigido a todos os que têm sede para que venham às águas da salvação, e que poderão adquirir (comprar) o vinho espiritual da alegria, e o leite racional que nos alimenta que é a graça de Cristo, que acompanha o evangelho, para sermos alimentados por ela, sem dinheiro e sem preço (Is 55.1).
Diz-se portanto que todo esforço e gasto de dinheiro para obter a salvação é vão, porque a salvação verdadeira que Deus está operando pelo Filho, é completamente gratuita.
A boa comida espiritual, e o tutano divino são achados somente na mesa de Cristo, e não nas mãos dos que fazem da religião ocasião de comércio (Is 55.2).
A mensagem do evangelho deve ser ouvida atentamente, pela voz dos ungidos do Senhor, através dos quais Cristo fala, para que pessoas se convertam a Ele, para entrarem na aliança eterna, que Ele havia prometido como sendo firmes beneficências a Davi (v. 3). Estas firmes beneficências a Davi são citadas também em passagens do Novo Testamento, como em At 13.34.
“Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as fiéis misericórdias prometidas a Davi.” (Is 55.3).
É maravilhoso saber que as últimas palavras que Davi falou pelo Espírito, apontaram para esta aliança segura e eterna.
Deus fez uma aliança conosco em Jesus Cristo, e nós aprendemos das Suas palavras pela boca de Davi que é uma aliança perpétua. Perpétua em si mesma e na forma do seu caráter, manutenção, continuação e confirmação. Deus diz também pela boca de Davi que é bem ordenada e segura (v. 5).
Esta aliança está bem ordenada por Deus em todas as coisas que dizem respeito a ela. Esta ordenação perfeita trabalhará em meio às imperfeições dos cristãos e os aperfeiçoará progressivamente, para a glória de Deus, de modo que se a obra não for completada na terra, ele o será no céu.
E para isso a aliança possui um Mediador e um Consolador para promover a santidade e o conforto dos cristãos. Está ordenado também que toda transgressão na aliança não lançará fora qualquer dos aliançados!
Por isso Jesus afirma que na lançará fora de modo nenhum, a qualquer que vier a Ele. Assim, a segurança da salvação não é colocada nas mãos dos cristãos, mas nas mãos do Mediador. E se diz que a aliança é segura porque está assim bem ordenada por Deus.
Ela foi planejada de tal modo a poder conduzir pecadores ao céu. Ela está tão bem estruturada que qualquer um deles pode ter a certeza de que estará sendo aperfeiçoado na terra e a conclusão desta obra de aperfeiçoamento será concluída no céu.
E uma das razões para que o aperfeiçoamento não seja concluído na terra, é para que se saiba que a aliança é de fato para pecadores, e não para quem se considera perfeitamente justo, embora todos os aliançados sejam chamados agora a se empenharem na prática da justiça.
As misericórdias prometidas aos aliançados é segura, e operarão de acordo com as condições estabelecidas em relação à necessidade de arrependimento e fé. A aplicação particular destas misericórdias para santificar os cristãos é segura. É segura porque é suficiente.
Nada mais do que isto nos salvará, porque a base da salvação repousa na fidelidade de Deus em cumprir a promessa que Ele fez à casa de Davi, a todo aquele que for encontrado nela, por causa da sua fé no descendente, no Filho de Davi que é Cristo. É somente disto que a nossa salvação depende.
Muitos podem pensar que quando se conclama, na profecia de Isaías, ao ímpio a deixar o seu caminho e o homem maligno os seus pensamentos para se voltar para o Senhor, para achar misericórdia e perdão, porque se diz que Deus é rico em perdoar, que isto não se aplique às pessoas perversas.
No entanto, é um convite a todas as pessoas porque não há quem não peque, e Cristo veio salvar e justificar ímpios (Rom 4.5), de forma que aquele que se julgar justo e bom a seus próprios olhos jamais poderá ser salvo por Cristo, porque Ele salva aqueles que se reconhecem pecadores.
Para esclarecer este ponto, para que ninguém fizesse uma avaliação errada relativa à sua real condição diante de Deus, Ele declarou que os seus pensamentos não são os nossos pensamentos, nem os nossos caminhos os seus caminhos (Is 55.8).
Se nos compararmos com outras pessoas é possível que nos achemos bons e justos. Mas se contemplarmos os que estão no céu, especialmente ao próprio Deus em sua perfeita santidade e glória, nós veremos quão imperfeitos somos. E clamaremos tal como Isaías fizera no capítulo sexto, quando viu a santidade e glória com que os serafins louvavam ao Senhor no Seu trono de glória.
Por isso se ordena que olhemos para Cristo para que sejamos salvos, porque somente quando contemplamos a majestade da sua santidade, é que podemos enxergar qual é o nosso real quadro de miséria e de necessidade que temos de sermos salvos por Ele. Então esta salvação não será achada em nós mesmos. Porque ela nos vem inteiramente destes caminhos e pensamentos elevados de Deus que procedem do céu e não da terra.
É do alto que a graça e o Espírito são derramados, e por isso somos conclamados a olhar para o alto, para Cristo, para o tesouro do céu e não para o que é terreno, quando o assunto se refere à nossa salvação.
Esta salvação vem do alto, mas a Palavra que salva foi revelada por Cristo na terra, e está não apenas na Bíblia, mas junto da nossa boca e coração, para que façamos a confissão da fé no Seu nome e senhorio, para que sejamos salvos.
Deus pôs esta autoridade para nos salvar na Sua Palavra. A palavra do evangelho é a semente que contém a vida eterna. De maneira que todo o que crê na Palavra da verdade será salvo, porque esta Palavra gerará em seu coração a fé pela qual Deus o salvará. Por isso Ele afirma o que se lê em Is 55.10,11.
Estes que crerem no evangelho e forem salvos sairiam dando testemunho por todas as partes com a alegria e a paz com que seriam guiados pelo Espírito Santo, e por onde passarem anunciando as boas novas, a maldição será transformada em bênção porque se diz que em vez de espinheiros e sarças, cresceriam a faia e a murta que são plantas ornamentais. E isto seria para o Senhor um nome e um sinal eterno que nunca se apagará (v. 12, 13).
Pr Silvio Dutra
Por Litrazini

SINAIS DA FÉ


Uma vez que vocês chamam Pai aquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês— 1 Pedro 1.17
Nós ensinamos que Deus nos salva somente pela fé, independentemente das nossas obras.
POR QUE, ENTÃO, PEDRO DIZ QUE DEUS JULGA AS OBRAS DE CADA PESSOA?
Eis a razão: O que temos ensinado – que somente a fé nos justifica diante de Deus – é uma verdade inquestionável, pois está tão clara nas Escrituras que ninguém pode negar.
O que o apóstolo diz aqui – que Deus julga de acordo com as obras – também é verdade.
Devemos sempre nos lembrar de que, onde não há fé, não pode haver boas obras e, por sua vez, onde não há boas obras, não há fé. Portanto, devemos manter a fé e as boas obras conectadas.
Toda a vida cristã é incorporada por ambas. A maneira como vivemos é importante, pois Deus nos julgará de acordo com ela.
Mesmo que Deus nos julgue de acordo com as nossas obras, ainda é verdade que elas são apenas os frutos da fé. É assim que verificamos se temos fé ou não. Logo, Deus nos julgará com base no fato de termos acreditado ou não.
Da mesma maneira, a única forma de julgar os mentirosos é por meio de suas palavras. Porém, continua sendo óbvio que eles não se tornam mentirosos por meio das suas palavras, mas que eles já eram mentirosos antes de contarem uma única mentira. Pois a mentira chega à boca vinda do coração.
As obras são os frutos e os sinais da fé.
Deus julga as pessoas de acordo com esses frutos, os quais brotam da fé de maneira que revelam publicamente se temos fé em nossos corações ou não.
Deus não nos julgará ao nos perguntar se somos chamados de cristãos ou se fomos batizados.
Ele perguntará a cada um de nós: “Se você é um cristão, então me diga: onde estão os frutos que demonstram a sua fé?”.
Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE MISERICÓRDIA E GRAÇA?


Misericórdia e graça são frequentemente confundidas. Embora os termos tenham significados semelhantes, graça e misericórdia não são a mesma coisa.
Para resumir a diferença: a misericórdia é Deus não nos castigando como merecem os nossos pecados e a graça é Deus nos abençoando apesar de não merecermos. Misericórdia é a libertação do julgamento, enquanto graça é estender bondade aos indignos.
Segundo a Bíblia, todos nós pecamos (Eclesiastes 7:20, Romanos 3:23, 1 João 1:8). Como resultado do pecado, todos nós merecemos a morte (Romanos 6:23) e julgamento eterno do lago de fogo (Apocalipse 20:12-15). Com isso em mente, todo dia que vivemos é um ato de misericórdia de Deus.
Se Deus nos desse tudo o que merecemos, todos estaríamos, agora, condenados por toda a eternidade. No Salmo 51:1-2, Davi clama: "Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado."
Um apelo a Deus por misericórdia é pedir a Ele que suspenda o julgamento que merecemos e, ao invés, conceda-nos o perdão que não merecemos.
Não merecemos nada de Deus. Deus não nos deve nada. Qualquer coisa boa que tivermos em nossas vidas é um resultado da graça de Deus (Efésios 2:5). Graça é simplesmente um favor imerecido. Deus nos dá coisas boas que não merecemos e que nunca poderíamos ganhar por nós mesmos.
Resgatados do julgamento pela misericórdia de Deus, a graça é tudo o que recebemos além dessa misericórdia (Romanos 3:24). A graça comum refere-se à graça soberana que Deus concede a toda a humanidade independentemente da sua posição espiritual diante dele, enquanto que a graça salvadora é a dispensa especial da graça pela qual Deus soberanamente concede imerecida assistência divina sobre os seus eleitos para a sua regeneração e santificação.
Misericórdia e graça são mais bem ilustradas na salvação disponível através de Jesus Cristo. Merecemos o julgamento, mas se recebermos Jesus Cristo como o nosso Salvador, recebemos a misericórdia de Deus e somos libertos desse julgamento.
Em vez de julgamento, pela graça recebemos a salvação, perdão dos pecados, vida abundante (João 10:10) e uma eternidade no céu, o lugar mais maravilhoso que se possa imaginar (Apocalipse 21-22).
Por causa da misericórdia e graça de Deus, nossa resposta deve ser cair de joelhos em adoração e ação de graças. Hebreus 4:16 declara: "Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade."
Fonte: GotQuestion

FAZEI DISCÍPULOS


“E, tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados de cristãos”. (Atos 11:26).
A igreja primitiva era uma igreja de discípulos. E esta igreja nos trás um exemplo de como conquistar. Nosso papel é ensinar a guardar os mandamentos de Cristo. Enquanto a igreja não guardar estes mandamentos ela terá problemas.
É preciso a igreja voltar ao início de tudo, resgatar o mover do Espírito. Tudo que aconteceu na igreja primitiva deve fazer parte da igreja atual.
Discípulos são pessoas comprometidas com o Reino e que tem aliança com o Senhor. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”, (Atos 1: 8), observe bem, “ser Suas testemunhas”, e isso só é possível quando somos discípulos.
Ser discípulo é seguir o mestre, é saber de fato quem é Jesus. Discípulo é ser aprendiz, aquele que segue os ensinamentos de um mestre. Todo discípulo é…:
CHAMADO: É ser chamado para estar com Ele. Jesus só tem discípulos chegados. E somos chamados a caminhar com Ele. Ele não ensina à distância. E em Seus ensinamentos há descanso.
Jesus não perdeu tempo em chamar os seus discípulos e isto é uma dica importante para nós. E o caminho desse chamado começa no monte da Oração. “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos...”, (Lucas 6:12-16). Jesus orou, e depois chamou os doze.
FEITO: Discípulo é feito, não é “pego” pronto. Discípulo não se encontra pronto, é feito. Quando estamos dispostos a sujeição, aí vemos as coisas acontecerem. Servir é mais que obediência. E o discípulo só sabe fazer porque foi “feito” para fazer.
O discípulo nasce pela oração. Sem oração não acontece o chamado verdadeiro. Ser discípulo é ser chamado e designado.
Discípulo chamado e escolhido tem um propósito. E a “Coroa da Vida é para aqueles que investem no reino”, não só financeiramente. “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”, (Mateus 28:19-20).
Deus nos confiará pessoas para cuidar. Você é um discípulo, e está pronto para fazer discípulos parecidos com Jesus?
Pr Wanderley D Aparecida
Por Litrazini