As provas pelas quais passou Moisés, aplicadas aos pastores da atualidade.
Jonas Dias de Souza
Moisés,
filho de Anrão e Joquebede. Por parte de pai, pertencente à tribo de
Levi. Nasceu durante os tempos de escravidão no Egito. Passa por um
livramento já na sua tenra infância ao ser liberto da morte no rio Nilo,
por providência Divina.
Sua
história, bastante conhecida do povo crente em Cristo Jesus, o coloca
numa posição e revelação que prefigura a posição singular de Jesus, O
Cristo.
Muitas
vezes incompreendido e poucas vezes estudado. Há inclusive quem defenda
o estudo sistemático apenas do Novo Testamento em detrimento do Antigo,
o que discordamos particularmente.
O apóstolo Paulo, ao escrever para a Igreja em Roma, confirma a Graça de Deus na aliança Mosaica. “São
Israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a Glória, as alianças, a
legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas, e também
deles descende o Cristo, segundo a carne, o que é sobre todos, Deus
bendito para todo o sempre. Amém!” (Romanos 9: 4-5)
Esta
Glória a que se refere Paulo, o apóstolo, é a presença de Deus no
templo e também no tabernáculo, o que se conhece também por Shekiná.
Quando Paulo escreve esta carta seu coração está alquebrado, triste,
dolorido, dilacerado, posto que a maior parte dos seus patrícios não
vislumbrava a participação na Glória de Deus. A expressão solene da
tristeza coloca-o apto a tornar-se anátema (ou amaldiçoado) se isto
salvasse o povo amado.
O que temos nesta passagem em Romanos é
uma demonstração do quanto Paulo aprendeu com Jesus Cristo e – conjecturamos- com Moisés. O Pastor da atualidade, o líder sincero e verdadeiro não está imune a esta tristeza e sofre provas.
uma demonstração do quanto Paulo aprendeu com Jesus Cristo e – conjecturamos- com Moisés. O Pastor da atualidade, o líder sincero e verdadeiro não está imune a esta tristeza e sofre provas.
Moisés passou provas, muito antes de Paulo. Mas com uma esperança escatológica ao anunciar o ministério de outro profeta.
Quando
estudamos o livro de êxodo (entre os capítulos 15:22 e 18:27) é
possível aprendermos sobre as provas pelas quais passou Moisés.
Prova 1: A desilusão em Mara.
Prova 2: A fome e o Maná.
Prova 3: A sede e a Rocha de Horebe.
Prova 4: A guerra com Amaleque.
Enquanto líderes e Pastores o povo de Deus pode aprender o seguinte:
Prova I
A) Muitas
vezes as experiências amargas nascem após experimentarmos grandes
vitórias. O povo Israelita havia atravessado com êxito o mar vermelho.
B) Há épocas de provações, mas o crente em Cristo confia nas épocas de refrigério.
C) Todas as provas possuem uma única solução que é acessível a todos: Jesus Cristo.
D) As provas nos revelam sempre um traço do caráter de Deus.
Prova II
Com esta prova podemos aprender:
A) A prova é um meio didático e pedagógico de Deus para o povo.
B) A nossa parte na ação é exclusividade nossa. Intransferível.
C) Deus nos prepara para recebermos o que tem para nós.
D) O caminho de Deus é mostrado através de símbolos.
Cada
líder evangélico deve aproveitar os ensinamentos com a direção de Deus.
E após aplicá-las nas áreas que tiver maior necessidade.
Prova III
A) A nossa reação às provas devem se basear na confiança em Deus.
B) As nossas murmurações não devem sofrer influências ou aumentar devido a desconfortos e perigos. A bem da verdade, o Crente não deve ficar murmurando em momento algum.
C) Não devemos perder de vista os livramentos passados, os quais Deus nos proporcionou.
Prova IV
A) Temos que dividir tarefas.
B) Deus não quer que uma pessoa faça tudo sozinha.
C) Embora o Senhor seja o Comandante e Libertador, é preciso que façamos a nossa parte.
O
deserto pelo qual o povo Israelita foi conduzido transformou-se numa
propedêutica. O povo foi adestrado e preparado com a finalidade de
conquistar a terra prometida. O deserto lançou no coração daquele povo,
uma luz que revelou o que fato havia lá dentro. Ainda hoje, podemos ser
conduzidos ao deserto por Deus fim sermos testados.
Há
estudiosos que comparam o deserto a uma praça de esporte espiritual.
Quando passamos por provas permitidas por Deus, as amargas experiências
tornam-se doces aprendizados. Durante as provas descobrimos que o Senhor
Sara (Jeová Rafá), descobrimos que o Senhor é a Nossa Bandeira.
Se as provas ensinam para a liderança. Para nós, os servos, ensinam como devemos permanecer em constante oração pelos pastores.
A
Moisés cabia ser, na batalha, o dirigente espiritual. A vara era a
autoridade de Deus, mas, as mãos levantadas a intercessão. Lembremos
que, mesmo combatendo contra as hostes espirituais, lutamos sob a
bandeira do Senhor e a força de seu poder.
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