SANTIDADE – Perfeição moral.
Estado de quem se destaca pela pureza. Nas Sagradas Escrituras, a santidade tem
dois sentidos distintos:
1)
É a separação do mal e do pecado; e
2)
É a dedicação completa ao serviço do Reino de Deus.
SANTIFICAÇÃO – Separação do
mal e do pecado, e dedicação ao serviço do Reino de Deus. É desta forma que o
filho de Deus [os que são de Cristo – Jo 1.12] aperfeiçoa-se à semelhança do
Pai Celeste. A santificação só é possível através as Palavra de Deus (v. Jo
17.17).
SANTO – Aquele que se
separa do mal, e dedica-se ao serviço divino. O processo de santificação do
crente tem como base a Palavra de Deus (Fonte: Dicionário Teológico –
Claudionor Corrêa de Andrade).
A SANTIDADE
DO CRENTE -
Você se considera santo? Como crescer em santidade?
A
santidade para aquele que crê é um imperativo, uma ordem divina, uma
necessidade. Sem santidade, a salvação se torna inviável. Vejam: “Segui a paz com todos, e a santificação,
sem a qual ninguém verá ao Senhor” (Hb 12.14).
A
ordem do Senhor é para que vivamos em santidade e sejamos santos
irrepreensíveis (1 Pe 1.16; v. 1 Co 1.2; Ef 1.4; 4.12; 1 Ts 3.13; Ap 22.11). O
processo da santificação do crente deve ser sem interrupção, contínuo e regular
(2 Co 6.17). A obediência à Palavra e o temor a Deus são caminhos, dentre
outros, que aperfeiçoam a fazem progredir nossa santificação.
Por
que existem crentes que não se consideram santos? Eles alegam que são
pecadores, e apresentam Romanos 3.23: “Todos
pecaram e destituídos estão da glória de Deus”; e Romanos 3.10: “Não há um justo, nem um sequer”.
Esquecem-se
de que tais versículos dizem respeito às pessoas em estado natural, que ainda
não experimentaram o “novo nascimento” (Jo 3). Nenhum crente
está “destituído da glória de Deus” (Jo 3.18; Rm 10.9, Ef 2.7-9).
Observem
o que diz o versículo seguinte, Rm 3.24: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há
em cristo Jesus”. A condição para recebermos o perdão divino e
escaparmos da condenação eterna é reconhecermos que somos pecadores, nos
arrepender de nossos pecados e aceitarmos como nosso Senhor e exclusivo
Salvador.
Outros
ainda apresentam Romanos 3.10: “Não
há um justo, nem um sequer”. Não atentam para os versículos
seguintes: “Não há ninguém que
busque a Deus”. Nós buscamos a Deus. “Não há quem faça o bem”. Nós fazemos o bem. “Cuja boca está cheia de maldição; em seus
caminhos há destruição e miséria, e não conhecem o caminho da paz”. Ora,
tais descaminhos não nos dizem respeito. Como em Romanos 3.23, tais verdades
expressam a situação dos que ainda não aceitaram a oferta divina de salvação e,
portanto, não são novas criaturas.
Em
algumas cartas paulinas somos chamados “santos”. Exemplo: “A todos os que estais em Roma, amados de
Deus, chamados santos” (Rm 1.7; ver Fp 1.15).
Pr.
Airton Evangelista da Costa
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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