ANDANDO
pelas ruas você contempla diferentes personalidades e comportamentos expressos
através de roupas, adereços e formas de comunicação. Não é difícil reconhecer
uma tribo moderna através da forma de se vestir e comportar. Facilmente você reconhecerá
os roqueiros, emos, fanqueiros, forrozeiros e até os fanáticos por algum time com
um símbolo estampado no peito e nas costas. Também não será difícil reconhecer
um advogado, um médico ou até mesmo um mecânico em meio à multidão, dadas as
características da sua roupa e o seu comportamento. Atualmente encontramos
dificuldades em reconhecer os cristãos. Isto tudo nos leva a uma questão: Será
que a forma como você anda, fala e se veste o identifica como uma pessoa
cristã? Uma pessoa olhando para você verá estampado em seu coração e suas
costas a cruz de Cristo? Atualmente o evangelho tem sido “modernizado”.
Algumas denominações tem alterado a forma de compreendê-lo dando ampla
liberdade comportamental aos seus discípulos. Há entre os cristãos modernos aqueles
que entendem ser normal namorar e não casar, usar cortes estranhos, roupas extremamente
apertadas e decotadas, piercings, tatuagens, além de palavreados e gírias fora
do contexto ideal para Deus. A “modernização” do evangelho criou uma nova
classe de cristãos: O cristão “agente secreto”. Este tipo transita em meio a
todas as tribos sem ser percebido como Cristão. Olhando para ele você verá um roqueiro,
um fanqueiro, um corintiano ou palmeirense talvez, mas jamais você verá um Cristão,
contrariando a palavra de Deus em 1ª Timóteo
1.16 onde está escrito – “Mas por
isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo
Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para
a vida eterna”. Na carta aos Romanos
10.14 encontramos uma pergunta que ecoa até os dias de hoje – “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram?
E como crerão naquele de quem não ouviram falar? Como ouvirão, se não houver quem pregue?”. E então, como seus amigos vão crer em Jesus se você
não falar de Jesus para eles? Como seus parentes vão acreditar em Jesus se você
não pregar a palavra de Deus para eles?
A palavra pregar deriva do grego e
basicamente significa “proclamar, publicar ou anunciar”. Entenda isto: Você
está constantemente convocado a pregar em um púlpito pessoal de onde jamais
deve descer um cristão. Este púlpito pode ser a rua da sua casa, o escritório
onde você trabalha ou sua escola. Talvez você não seja bom com palavras, mas é
exatamente ai que está o maior segredo: Pessoas não se baseiam na totalidade do
que você fala e sim na totalidade do que você fala e faz. Em geral 90% da sua
comunicação é “não verbal” composta de todas as outras forma de comunicação disponíveis
ao corpo quer seja na forma de vestir, andar ou comportar-se. Em Mateus 18.7-8 lemos – “Ai do mundo, por causa das coisas que fazem
cair no pecado! É inevitável que tais coisas aconteçam, mais ai daquele por
meio de quem elas acontecem! 8 Se a sua mão ou o seu pé o fizerem tropeçar,
corte-os e jogue-os fora. É melhor entrar na vida mutilado ou aleijado do que,
tendo as duas mãos e os dois pés, ser lançado no fogo eterno”. Isto nos faz
entender que participar das coisas do mundo além de perigoso para o corpo é
perigoso para o espírito. Se você é cristão, o seu comportamento precisa ser
voltado para os cristãos. Aprendemos assim em 1ª. Timóteo 3.7 – “Também deve ter boa reputação perante os de fora,
para que não caia em descrédito nem na cilada do diabo”.
domingo, 5 de julho de 2020
O cristão agente secreto
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