domingo, 5 de julho de 2020

As três atitudes para uma oração bem sucedida

Frequentemente respondemos perguntas a respeito da prática eficiente da oração. Alguns entendem que o hábito de orar pode ser simplesmente aprendido sem contanto incorporar outras características. De fato ensinar alguém a orar simplesmente poderá não gerar os resultados esperados . A oração tem fatores místicos muito enraizados na cultura latino americana, trazidos por hábitos e culturas religiosas antigas e mal instituídas no nosso País. Um exemplo são as pessoas que utilizam a oração como uma espécie de “mantra” não se preocupando exatamente com o que estão dizendo.

Mais do que ensinar a orar devemos nos preocupar em transmitir princípios capazes de despertar três características básicas na vida do crente que ora: (1) Fé inabalável baseada em Mateus 21:22 – “E tudo o que pedires na oração CRENDO recebereis, (2) intimidade baseada em Mateus 6.6 – “Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto, e teu Pai que vê em secreto, te recompensará, (3.) Razão, baseada em Tiago 4.3 – “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites.
A DIFERENÇA ENTRE DAR E TRANSMITIR
Observe: Nós até podemos dar algo que não temos. Exemplo: Talvez você não tenha um relógio de uma determinada marca, mas o seu amor por alguém é tão grande que lhe faz comprar o relógio e lhe dar de presente.  Porém, a oração é um conceito a ser transmitido de um para o outro e só podemos transmitir aquilo que temos em nós. Neste raciocínio compreendemos que o hábito da oração “é transmitido” de acordo com as características existentes em nosso próprio DNA espiritual recebido por conta do nosso batismo com o espírito santo e a renovação do nosso entendimento conforme aprendemos em Romanos 12.1-2.
Uma pessoa que não ora pode ensinar muito bem sobre oração mas não fará outras pessoas orarem, pois não terá em si as características intrínsecas para isto, porém conforme falamos acima, a oração fica baseada nas três características essenciais que devem ser exercitadas dentro do processo de renovação da vida cristã. Sendo assim um neófito, deve aprender sobre fé, intimidade com Deus e Razão, e exercitando estas características lhe será dada  a capacidade de orar de forma correta e eficiente.

OS CRENTES QUE NÃO ORAM
Quanto aos crentes mais antigos que não oram, estes são complexos na sua estrutura espiritual. Em geral notaremos não só a falta da oração como também a falta de muitas outras características entre as quais as citadas aqui e que os impedem de exercitar a sua fé de forma sadia, consequentemente impedindo-os de orar e crer, ou de crer e orar.  A estes não nos resta muito senão esperar e nós mesmos orarmos por eles para que possam logo experimentar do alimento sólido (Hb 4.14), e depois disto crescerem em espírito e mudarem a sua conduta.


Também nos cabe adverti-los com amor e exortá-los com vigor para que possam olhar novamente em direção ao seu segundo nascimento através do batismo nas águas e também no Espírito Santo e percebam a urgência em retomar o caminho da oração e da súplica diante de Deus.

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