sexta-feira, 17 de julho de 2020

O SANGUE É ASPERGIDO PELO ESPÍRITO DE CRISTO


Jesus asperge Seu próprio sangue em nós quando, pela fé, nós recebemos Sua obra completada no Calvário.
Esta não é uma aspersão física; antes, é uma transação legal e espiritual. Ele asperge o sangue nos nossos corações em resposta à nossa fé.
O sangue de Jesus não produzirá algum efeito nas nossas almas, até que verdadeiramente creiamos no poder de Seu sacrifício no Calvário."A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação [reconciliação], mediante a fé, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus" Rm. 3:25.
É através da fé no sangue de Cristo que a humanidade é justificada perante os olhos de Deus. O sangue de Cristo é a única maneira de relacionamento correto com Deus.
O SANGUE DE JESUS É ASPERGIDO S/ A NOSSA ALMA ATRAVÉS DA PREGAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.
Quando você ouve Cristo e Seu sangue sendo exaltado em pregação do Espírito Santo, saiba que o sangue está sendo aspergido!
Quando Filipe pregou o evangelho para o eunuco, o coração deste homem foi impressionado pela palavra. Imediatamente pediu para ser batizado.Filipe disse a ele, "...É lícito, se crês de todo coração..." (At. 8:37).
Igualmente, todas as vezes que você se comove com a pregação ungida do Espírito Santo, gritando, "Senhor, por favor, me dê toda Sua verdade" - você está sendo aspergido com o sangue de Cristo, pela fé!
Lidiomar T. Granatti / Litrazini
Graça e Paz

CONDIÇÃO ESPIRITUAL DOS ANJOS


Embora todos os anjos tenham sido criados bons, existem agora duas categorias morais:
1. SANTOS E ELEITOSConjuro-te diante de Deus, e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas, nada fazendo com parcialidade”=1Tm.5.21.
ALIADOS A DEUS E ACRESCENTOU: “Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem”=Jo.1.51 
2. IMPIOS E IMUNDOS:“Bem como algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios”=Lc.8.2.
ALIADOS A SATANÁS: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos”= Mt. 25.41
A- SEMELHANÇAS COM O HOMEM - Criados por Deus, com localização definida, responsáveis diante de Deus: “E do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado”=Jo 16.11.
LIMITADOS NO CONHECIMENTO: “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai”=Mt. 24.36.
B- DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AO HOMEM 
DIFERENTE ORDEM DE SER: “Porque não foi aos anjos que Deus sujeitou o mundo vindouro, de que falamos. Mas em certo lugar testificou alguém dizendo: Que é o homem, para que te lembres dele? ou o filho do homem, para que o visites? Fizeste-o um pouco menor que os anjos, de glória e de honra o coroaste”=Hb.2.5 a 7.
INVISÍVEIS, NÃO PROCRIAM: “Pois na ressurreição nem se casam nem se dão em casamento; mas serão como os anjos no céu” =Mt.22.30.
MAIORES EM INTELIGÊNCIA, FORÇA E RAPIDEZ; “Enquanto que os anjos, embora maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor”=2 Pe.2.11,
NÃO SUJEITOS À MORTE FÍSICA
Lidiomar T. Granatti / Litrazini
Graça e Paz

JESUS REALMENTE FICOU NA SEPULTURA POR TRÊS DIAS E TRÊS NOITES?


Jesus nos diz especificamente: “Como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra” (Mateus 12.40).
Os Evangelhos também nos contam que Jesus morreu no dia anterior ao sábado — sexta-feira— e ressuscitou no dia depois do sábado — domingo. Como solucionamos essa aparente contradição?
Primeiro, na cultura judaica, qualquer parte de um dia é considerado uma unidade dia/noite. Assim, não há necessidade de exigir que setenta e duas horas sejam contadas. Isso fica particularmente claro à luz da própria afirmação de Jesus, de que Ele ressurgiria no terceiro dia, não depois que o terceiro dia e noite tivessem terminado (Mateus 16.21; 17.23; 20.19; Lucas 24.46; Mateus 26.61; 27.40; 27.63-64).
Além disso, os Evangelhos unanimemente declaram que Jesus morreu no Dia de Preparação, isto é, na sexta-feira, dia que conduz ao começo do sábado no por-do-sol (Mateus 27.62; Marcos 15.42; Lucas 23.54; João 19.31,42).
Os escritores dos Evangelhos demonstram semelhante unanimidade em relação ao descobrimento da ressurreição de Jesus de manhã cedo no dia seguinte ao sábado; ou seja, no domingo, o primeiro dia da semana (Mateus 28.1; Marcos 16.1; Lucas 24.1; João 20.1). Portanto, sugerir — como alguns têm feito — que Jesus morreu na quarta­feira e ressuscitou no sábado ou morreu na quinta-feira e ressuscitou no domingo contradiz o testemunho dos quatro Evangelhos.
A morte sacrificial e a milagrosa ressurreição no terceiro dia são o glorioso cumprimento arquetípico de tipos do Antigo Testamento.
Por fim, uma vez que o conhecimento de modos culturalmente antigos, de expressão oral e literária, substituem uma ingênua interpretação literal, a majestosa harmonia das Escrituras é ressaltada. Na verdade, a morte sacrificial e a milagrosa ressurreição no terceiro dia são o glorioso cumprimento arquetípico de tipos do Antigo Testamento, incluindo o cordeiro pascal (Êxodo 12; cf. 1Coríntios 5.7), a preservação de Jonas por “três dias e três noites” (Jonas 1.17) e a restauração de Israel “no terceiro dia” profetizado por Oseias (Hebreus 6.2).
“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos” (Lucas 24.46).
Pr. Hank Hanegraaff
Por Litrazini
Graça e Paz

VIDA CRISTÃ


O QUE SIGNIFICA SER CRISTÃO? TEMOS SIDO CRISTÃOS AUTÊNTICOS?
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos”. Atos 11:26.
As atitudes dos discípulos eram tão idênticas às do Senhor, que na cidade de Antioquia, pela primeira vez, foram chamados “cristãos” (Cristãos: Grego, “Christianós” seguidores de Cristo).
Precisamos nos identificar de tal forma com aqueles ensinos e conceitos, para que façamos jus, ao mesmo título. Há igrejas, comunidades, nações e pessoas que se intitulam de “cristãos” e vivem mergulhadas em densas trevas espirituais. Vida Cristã é muito mais que fazer parte de uma igreja, ter uma credencial, unir-se a uma igreja, ou ter uma religião.
1. VIDA CRISTÃ É RENUNCIA.
A palavra renuncia no grego é Apeipon, que significa: rejeita, e Apotassã que significa: despedir, abandonar, deixar.“Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo”. Lc 14:33. Renúncia é repudiar completamente a sua natureza pecaminosa. O escritor aos hebreus diz: “… deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos esta proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé…”.Hb 12:1, 2.
2. VIDA CRISTÃ É QUANDO DEIXAMOS TRANSPARECER EM NÓS O IMENSURÁVEL AMOR DE JESUS, o nosso supremo exemplo; quando em nossas palavras, pratica, em coerência com a palavra de Deus. “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vendo vossas obras glorifiquem ao pai que está no céu”. MT 5:16.
3. VIDA CRISTÃ É SUBMISSÃO.
A palavra submissão no grego é “hupotasso” que significa sujeição, obediência. Jesus é o nosso supremo exemplo de obediência. “… embora sendo filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu e, tendo ele sido aperfeiçoado, veio a ser o autor da eterna salvação para todos os que lhe obedecem, tendo sido por Deus chamado sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque”. Hb 5:7.
Jesus Cristo era humilde e estava disposto renunciar os seus direitos para obedecer a Deus. Não existe vida Cristão sem obediência, pois a partir do momento que aceitamos o senhorio de Cristo, nos tornamos servos. “Mas graça a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração a forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça. Rm 6:17, 28.
Fomos eleitos e santificados para obedecer. “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça, e paz vos sejam multiplicadas”. IPe 1:2.
Os cristãos são filhos da obediência. “Como filhos obedientes, não vos conformeis com as concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância”. I Pe 1:14. Obedecer é renuncia a própria vontade, é esvazia-se.
4. VIDA CRISTÃO É COMPROMISSO.
Quantos estão vivendo um Cristianismo superficial, egocêntrico, muito longe da realidade. Em meio a um mundo cheio de invenções, comodismo, conformismo, materialismo, egoísmo, entre outras coisas mais, para muitos fica difícil viver um compromisso verdadeiro com Deus e a sua palavra.
Que tipo de cristão temos sido? Temos renunciado o pecado, mundo e a nossa natureza terrena? A nossa vida esta em perfeita coerência com a palavra de Deus? Temos sido submissos? Temos vivido um cristianismo superficial, ou de compromisso com Deus?
Pr. Marcos Martins
Por Litrazini
Graça e Paz

POR QUE ALGUÉM SEGUIRIA UMA SEITA?


1. A seita satisfaz várias necessidades:
1.1 Psicológica - Alguém pode ter uma personalidade fraca, facilmente manipulável;
1.2. Emocional – A pessoa pode ter sofrido um trauma emocional recente ou no passado;
1.3. Intelectual – O membro tem perguntas que este grupo responde;
2. A seita dá a seus membros a aprovação, aceitação, propósito e uma sensação de pertencer a algum grupo.
3. A seita pode ser atraente por algumas razões. Podem ser:  Rigidez moral e demonstração de pureza; Segurança financeira; Promessas de exaltação, redenção, "consciência mais elevada" ou um conjunto de outras recompensas.
As seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem muito úteis e benéficas.
Estão surgindo novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essas idéias confusas estão sendo despejadas em cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções.
CARACTERÍSTICAS E SINAIS QUE PODEM NOS AJUDAR A IDENTIFICAR O QUE SÃO AS SEITAS.
1 - SEMELHANÇA COM O CRISTIANISMO. - Virtualmente todas as seitas possuem forte semelhança com a fé cristã legítima, e é justamente essa semelhança que se constitui na principal estratégia do diabo com relação a elas  Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio satanás se transfigura em anjo de luz”(2 Co 11:13,14).
2 - ADEPTOS SINCEROS. - As seitas são povoadas por pessoas zelosas, mas destituídas de verdadeiro entendimento em Rm 10:2 lemos: “Porque lhes dou testemunho de que tem zelo de Deus, mas não com entendimento”. Nunca devemos cometer o erro de questionar a sinceridade dos adeptos de qualquer seita; no entanto, precisamos reconhecer que esse zelo extremo a que se dispõem é uma característica do espírito de religiosidade que age por detrás delas.
3 - A QUESTÃO DA ORIGEM. - Todas as seitas, praticamente, reivindicam como sua fonte inicial alguma nova revelação da parte de Deus.
4 - RECONHECIMENTO DE AUTORIDADE ADICIONAL ÀS ESCRITURAS. Têm outras fontes doutrinárias além da Bíblia “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça”2 Timóteo 3.16 - Este ponto praticamente decorre do anterior. As seitas sempre reconhecem uma autoridade adicional às Escrituras, que acaba sobrepujando a Bíblia e se torna sua base para doutrina e governo.
Lidiomar T. Granatti /  Litrazini
Graça e Paz

A VERDADEIRA VOCAÇÃO


”Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados. ” – Efésios 4.1.
O chamado mais importante que Deus nos faz é o convite para a festa das bodas de seu Filho, que é o oferecimento gratuito da vida eterna.
Em outras palavras, o chamado do Evangelho, ou, a nossa adoção como filhos seus e herdeiros de sua glória. Mas, além disso, Ele também nos chamou para servir-lhe durante nossas vidas terrenas.
Grande parte do serviço que Ele espera de nós, consiste em que sirvamos ao próximo.
Deus é um “Deus de ordem” e de propósitos. Ele nos tem dado diferentes dons, e nos chama ao exercício de nossas respectivas vocações, para a sua glória e para o bem estar de nossos semelhantes.
Um recebeu o chamado para ser um governante, e outro para exercer os seus direitos e deveres como cidadãos. Uns são patrões, outros são empregados. Pais e filhos. Casados e solteiros. Ricos e pobres…
Que santa paz haveria no mundo, se cada um pensasse em agradar a Deus, exercendo fielmente, cada um, segundo sua vocação, fazendo as obras que Deus espera dele!
A verdadeira religião se demonstra até nas coisas mais simples.
Podemos mostrar nosso agradecimento pelo amor de Deus diariamente, fazendo o bem, seja o que for que tenhamos sido chamados para fazer. Esse tipo de culto agrada ao Senhor.
Para isso necessitamos ver as coisas à luz da palavra de Deus, com os olhos da fé, e não apenas com os olhos do corpo. Lembremo-nos que a vontade de Deus é que façamos aquilo que sabemos e podemos fazer.
Se Jesus, Deus em pessoa, estivesse visivelmente entre nós hoje em dia, e desejasse almoçar conosco, não pensaríamos que cozinhar é algo de menos importância. Se Ele necessitasse de roupa limpa, não diríamos que lavar ou passar roupa não tem muito valor. Faríamos tudo o que nos pedisse com alegria, tendo o cuidado de tudo fazer da melhor maneira possível.
Lutero disse: “Se Deus baixasse dos céus com seus anjos e te pedisse que varresse o pátio, você se alegraria muitíssimo, não pela obra em si, senão porque Deus te pediu”. Pois bem, o Senhor te pede que você faça com dignidade aquilo para o qual você foi chamado, tanto se é algo impressionante, como também se é algo insignificante diante dos olhos das pessoas.
C.O.Rosenius (1816-1868) Nuevo Dia – Trad. Sóstenes Ferreira da Silva
Por Litrazini
Graça e Paz

AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO


Nascemos pecadores.“Certamente em iniquidade fui formado; e em pecado me concebeu minha  mãe.”: Salmo 51.5
Sendo Adão o tronco de toda a humanidade, a Bíblia afirma que o seu pecado foi imputado a todos os seus filhos, a toda a humanidade. Somos pecadores por natureza. Leia Efésios  2.1 a 3.
Quando Adão pecou ele foi expulso do Jardim do Éden, como já vimos em Gênesis 3.22 a 24. O fato de Adão estar fora do jardim, quer significar que Adão perdeu a sua intimidade com o Criador. Isto é, MORREU ESPIRITUALMENTE.
A separação do homem de Deus é a primeira consequência dos nossos pecados: “Certamente a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar. Nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir Mas as vossas iniquidades fazem a divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça”:Isaías 59.1,2.
Mas o homem não apenas passa pela morte espiritual. Ele também tornou-se FISICAMENTE MORTAL. A MORTE FÍSICA diz respeito à separação da alma do corpo.“E o pó volte á terra como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”: Ecleseastes 12.7. 
Finalmente, você deve entender que o grande amor de Deus providenciou para estes dois tipos de MORTE um santo remédio. Descubra-o em Romanos 6.23: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. O Remédio?  É dom gratuito de Deus.
Lidiomar T. Granatti /  Litrazini
Graça e Paz

AS MARCAS DA INTEGRIDADE ESPIRITUAL


Cura espiritual deve ser reconhecida como uma parte integral de nossa vida cristã. Três principais pontos nos ajudarão a discernir a consonância bíblica de cada forma em particular, de cura interior.
A CURA ESPIRITUAL DEVE TOCAR O PROBLEMA NA SUA FONTE.
O indivíduo deve ser liberto da prisão de uma memória em particular e do falso significado atribuído a ela. As feridas emocionais causadas pelo incidente que forçou a repressão de sua memória deve ser curada.
Paulo fala de Deus como o Pai da compaixão (I Co. 1:3-4) e também enfatiza que a provisão do sangue de Cristo é um aspecto da Sua perfeita sabedoria (Ef. 1:7-8). De fato, é a "contínua aspersão do Seu sangue" que guarda o coração e a consciência das "palavras mortas" (Hb. 9:14; 10:22) e nos liberta do cativeiro emocional destas palavras a fim de que possamos servir ao Deus vivo
A CURA INTERIOR DEVE QUEBRAR PADRÕES DE RESPOSTAS HABITUAIS E COMPORTAMENTOS QUE FORAM GERADOS EM REAÇÃO A UM TRAUMA INICIAL.
A pessoa que está sendo curada deve cooperar ativamente neste processo, ao invés de reagir passivamente à instruções e manipulações do que ministra a cura interior.
Toda redenção envolve o fazer escolhas e o exercício da nossa vontade. Uma vez que fomos convocados ao arrependimento e renovação, somos também chamados a abandonar velhas formas de responder às pessoas e circunstâncias (Cl. 3:12-17; I Pe 2:1-3). Nós devemos portanto aprender novas atitudes e formas de lidar com estas situações (Ef. 4:22-24; I Pe. 1:5-9).
A CURA INTERIOR DEVE PRODUZIR MUDANÇAS PESSOAIS QUE SEJAM COMPATÍVEIS COM A REVELAÇÃO DAS ESCRITURAS, DO NOSSO NOVO EGO (EU) EM CRISTO.
Isto deve estar combinado com uma ênfase na confiança do que Deus nos diz sobre nós mesmos, mais do que nossos sentimentos podem dizer. A postura bíblica sobre a nossa natureza é, com certeza, uma avaliação verdadeira e mais confiável do que a feita por nossos medos, iras e memórias, sem mencionar as acusações do Adversário (Rm. 8:1-2).
A cura interior deve nos ajudar a sermos reeducados (através da palavra de Deus) acerca de quem somos em Cristo. Uma vez que entendemos como Deus nos vê, bem como a provisão que Ele fez para o nosso crescimento, nós começaremos a desenvolver uma auto-estima que corresponde precisamente à nossa confiança na justiça de Cristo, mais do que em nossa própria (Rm. 12:3).
Nós não temos que abandonar o ponto-de-vista bíblico ou o compromisso com o senhorio de Cristo a fim de podermos nos beneficiar da cura interior. De fato, se tal necessidade for expressa ou se está implícita, é aconselhável reconsiderar a validade dos fundamentos que têm sido colocados.
Jesus mesmo reconheceu o dilema fundamental da humanidade, bem como suas secundárias implicações emocionais e psicológicas. Ele reconheceu o problema de se atingir auto-estima diante em ambiente hostil e uma consciência igualmente hostil que foi imperfeitamente moldada por influências imperfeitas durante os anos de formação da pessoa.
A consciência ainda não redimida se torna um entrave na condição psicológica, o qual inevitavelmente produz sua própria dissolução (Rm. 8:6). Jesus sugeriu ao homem que a vida entregue a Ele e o fato de seguirmos seu exemplo - mesmo a sua morte como mártir - é uma carga mais fácil de ser suportada do que se lutarmos com as nossas próprias forças. (Mt. 11:28-30).  
Pr. Joaquim de Andrade
Por Litrazini
Graça e Paz

DEUS AINDA FALA COM AS PESSOAS?


Um jovem foi para o estudo da Bíblia numa noite de Terça-feira.
O pastor dividiu entre ouvir a Deus e obedecer a palavra do Senhor.
O jovem não pode deixar de querer saber se “Deus ainda fala com as pessoas?”
Após a pregação ele saiu para um café com os amigos e eles discutiram a mensagem. De formas diversas eles falaram como Deus tinha conduzido suas vidas de maneiras diferentes.
Era aproximadamente 10 horas da noite quando o jovem começou a dirigir-se para casa.   
Sentado no seu carro, ele começou a pedir “ Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo”.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: “Pare e compre um galão de leite”. Ele balançou a cabeça e falou alto “Deus é o Senhor? “Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento “compre um galão de leite”.
O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e, como Samuel correu para Eli.
“Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite”. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil.  Ele poderia também usar o leite.
O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido: “Vire naquela rua”. Isso é loucura, pensou e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto “Muito bem, Deus, eu farei”.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo, “Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua”. O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. “Senhor, isso é loucura! Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?”. Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.
Finalmente, ele abriu a porta, “Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem, eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui”.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir uma barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:“Quem está aí? O que você quer?”. A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira. “O que é?”.
O jovem entregou-lhe o galão de leite. “Comprei isto para vocês”. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem seguia-a segurando no braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando “Nós oramos, tínhamos muitas contas para pagar este mês e, o nosso dinheiro havia acabado, não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite”.
Sua esposa gritou lá da cozinha: “Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco...  Você é um anjo? O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos.
A D - Por Litrazini
Graça e Paz

COMO DESFAZER AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO


CONHECER O INIMIGO. 
Paulo, em Efésios 6: 12, fala de uma hierarquia no reino das trevas. Principados são os chefes ou os líderes da maldade; os dominadores são espíritos malignos; as potestades são os que têm poder para governar. Todos promovem males na terra.
a) Estes principados, dominadores e potestades do mal  procuram levar o homem à desobediência, à insubmissão. Tornam as pessoas irreverentes e insubordinadas quanto ao seu comportamento, Ef 2: 2.
b) Estes espíritos malignos atuam também como agitadores da consciência humana, fazendo com que sentimentos de culpa sejam mais intensos, Zc 3: 1-5.
Os seres invisíveis da maldade são acusadores. Vemos claro exemplo em Jó 1: 1-12 quando o diabo fica questionando a respeito da integridade e justiça de Jó. A busca exagerada, detalhista e obcecada de “justiça” é também diabólica. Tenhamos cuidado com o exagero legalista.
CONHECER E TOMAR POSSE DAS ARMAS CELESTIAIS, 2 Co 10: 4-5.
As armas da nossa guerra são ofensivas e defensivas, 2 Co 6: 7:
ARMAS OFENSIVAS
O NOME DE JESUS. Fp 2: 9-10. É a arma mais poderosa contra o inimigo. Ele tem autoridade sobre os seres angelicais, sobre os homens e sobre os demônios. Jesus está acima de todo principado, e potestade, e poder e domínio, Efésios 1: 20-22.
ORAÇÃO. Ef. 6: 18. Esta é a arma que nos coloca em contato direto com o mundo espiritual. A oração nos fortalece, nos capacita para conquistarmos todo o território que o diabo invadiu. Veja Marcos 3: 23-29.
AS ARMAS DEFENSIVAS, Ef 6: 13-18.
O Senhor equipou Sua Igreja com uma armadura sobrenatural para que ela exerça domínio sobre o reino da maldade e resista às suas forças, a fim de sair da guerra sã e salva.
O CAPACETE, v. 17. Paulo faz esta peça representar a salvação, possivelmente referindo-se a Isaías 59: 17. A salvação protege o homem em Cristo de ser desintegrado sob os efeitos condenadores do pecado.
O CINTO DA VERDADE - v. 14. A verdade é Jesus. O cristão deverá estar inteiramente ligado a Ele numa comunhão perfeita, Jo 15: 2-7. Esta armadura significa que o cristão se reveste do Senhor Jesus, assumindo a natureza moral de Cristo, Rm 8: 29.
A COURAÇA DA JUSTIÇA - v. 14. O crente está revestido da justiça de Deus, Rm. 3: 21 e 5: 1. Sua culpa foi lançada na cruz de Cristo, Rm 13: 12-14 e Ef 4: 24.
PÉS CALÇADOS COM A PREPARAÇÃO DO EVANGELHO DA PAZ, v. 15. Significa o estabelecimento de um alicerce espiritual firme. Assim calçados, com prontidão e disposição, aparecem os pés daqueles que cruzam desertos e terrenos montanhosos, levando as boas novas da paz, Is 52: 7-9.
Lidiomar T. Granatti / Litrazini
Graça e Paz

A DOUTRINA DA LIBERDADE


(Gálatas 3 – 4) Paulo repreende os gálatas por terem-se afastado da verdade da justificação pela fé e diz-lhes que a experiência espiritual deles não tinha nenhuma conexão com a sua observação da Lei (3.1-5). Ele apresenta então o argumento de que a justificação é pela fé, sem as obras da Lei (3.6 – 4.7). Os seus pontos principais são os seguintes: 
1. MESMO ABRAÃO, O AMIGO DE DEUS, NÃO FOI JUSTIFICADO POR SUAS OBRAS, MAS, SIM, PELA FÉ (v.6), de sorte que, quem observa a Lei de Moisés, não é filho de Abraão (compare com Mateus 3.9), mas, aquele que é justificado pela fé (v.7) 
2. O PACTO QUE DEUS FEZ COM ABRAÃO FOI UM PACTO DE FÉ (vv.8,9). Isto não tem nada com o pacto de Moisés, que era um pacto de obras (v.10).
O pacto de Abraão foi feito primeiro, mas a Lei, com a sua maldição, foi acrescentada depois, e assim, vedou o caminho pelo qual a bênção de Abraão viria ao mundo. Mas Cristo, por sua morte, removeu a maldição da Lei (v.3), para que a bênção de Abraão viesse sobre os gentios bem como sobre os judeus (v. 14). 
3. PAULO EXPLICA EM SEGUIDA A RELAÇÃO ENTRE OS PACTOS DE ABRAÃO E DE MOISÉS (3.15-18).
Se a bênção de Abraão tivesse de vir pelas obras da Lei [cumprimento das exigências da Lei], então a recepção dessa bênção seria condicional à guarda da Lei, mas o pacto com Abraão é incondicional (v. 18). A inferência do versículo 18 é que, se a bênção de Abraão tiver de vir ao mundo pela observância da Lei, esta bênção nunca virá, porque ninguém poderá ser justificado pela Lei. 
4. PAULO AGORA EXPLICA TAMBÉM O PROPÓSITO DA LEI E A SUA RELAÇÃO COM O CRENTE (3.19 – 4.7).
Os argumentos anteriores de Paulo causam a seguinte pergunta aos judeus: se a Lei não pode salvar, por que foi dada ao homem? (v.19). O pacto com Abraão prometia a salvação pela fé sem as obras da Lei. Mas como podia Deus ensinar ao homem que a salvação viria unicamente pela fé, sem qualquer esforço da sua parte? Somente por colocá-lo sob a Lei e mostrar-lhe que a sua natureza pecaminosa não podia guardar perfeitamente os seus preceitos, fazendo-o desta maneira recorrer à fé como meio de salvação (v. 19).
A Lei não está em oposição ao pacto de Abraão, porque nunca teve por finalidade salvar o homem (v. 21); foi dada para mostrar ao homem a sua necessidade da salvação pela fé (vv. 22, 23). Paulo roga-lhes que voltem para a plena liberdade do evangelho (4.8-31). 
A Vida de Liberdade (caps. 5 e 6)
Podemos resumir esta seção com as seguintes exortações:
1. Permanecei firmes na liberdade da graça, porque a Lei não vos pode salvar (5.1-6). 
2. Afastai-vos dos falsos mestres que perverteram o evangelho e vos fizeram escravos do legalismo (5.7-12). 
3. Embora estejais livres da Lei de Moisés, não estais livres para pecar. Andai no amor e assim cumprireis a Lei (5.13, 14). 
4. Sereis tentados, contudo, pela natureza carnal, mas obedecei aos impulsos do Espírito e sereis vitoriosos (5.16-26).
5. Levai as cargas uns dos outros e sede pacientes com os que cometem faltas (6.1-5).
6. Ajudai aos vossos pastores e assim recebereis a bênção divina (6.6-10).
7. Conclusão (6.11-18). Cuidado com os judaizantes. Sei muito bem que desejam ganhar-vos simplesmente para obter uma reputação de zelo. Gloriai-vos somente na cruz, na qual unicamente há salvação. 
(Do Livro “Através da Bíblia, Livro por Livro”, de Myer Pearlman, Vida, 1977. Tradução de Lawrence Olson, páginas 271/272). 
Transcrito por: Pr. Airton Evangelista da Costa
Por Litrazini
Graça e Paz

O QUE É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO?


ESTE BATISMO É UM DOM, ISTO É, UM PRESENTE: Não é um prêmio. Um prêmio é dado para alguém que merece; um presente não tem nada a ver com merecimento. A virtude é daquele que dá e não daquele que recebe.
É UMA EXPERIÊNCIA DEFINIDA E PESSOAL: Aquele que recebe fica consciente disto, como vimos em At 19.2.

É UM REVESTIMENTO DE PODER: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai porém, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”- Lc 24.49.

É A CAPACITAÇÃO PARA SER UMA TESTEMUNHA DE CRISTO: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra”- At 1.8.
O batismo com o Espírito Santo não é tudo, não é um atestado de maturidade. Isto explica porque muitas vezes encontramos irmãos que pregam e ensinam com unção, ou outros que são usados com manifestações de poder e de milagres, mas quando vamos conhecê-los na intimidade nos decepcionamos com suas vidas. Seu relacionamento em casa com a esposa e filhos e na igreja com os irmãos, não demonstra o caráter de Cristo.
O batismo com Espírito Santo não opera nenhuma mudança no caráter. Isto requer um contínuo esvaziamento, uma contínua operação da cruz de Cristo, um quebrantamento contínuo que vem pela aceitação das determinações de Deus em nossas vidas, com louvor e ações de graças .
Já o batismo com o Espírito Santo, é uma capacitação para fazer a obra como vimos em At 1.8. Esta experiência é para o início da vida cristã. É necessário ser recebida logo que se entra no Reino de Deus, pois só assim os novos discípulos estarão capacitados para o serviço a Deus.
Lidiomar T. Granatti / Litrazini
Graça e Paz